quinta-feira, 27 de dezembro de 2012



É verdade, 2012 está acabar. A boa notícia é que não vai acabar da forma como muitos previam (explosões e cataclismos só para o lado de alvalade). Eu prevejo que vá haver 2013, mas para entrar devidamente no próximo ano há que fazer um balanço deste. Se, por acaso, omitir algo que achem importante comentem que eu finjo que dou importância.
                Pois é, como destaque internacional, a partida e chegada do meu primo de Itália. Como negativo, ressalva para o que ele trouxe consigo de Itália, dez quilos e um namoro a longa distância (vamos esperar que ele não seja assíduo no meu blog).
Na cultura, morreu o senhor que fazia de Darth Vader nas cenas de luta do ep. IV, V e VI do Star Wars. Foi lançada a sequela do filme erótico-badalhoco Piratas, intitulado Piratas II (do produtor de “Enterra-me sua majestade”). Outro destaque, é o início e o fim da casa dos segredos, que atendendo aos atributos apresentados se poderia chamar “Como fazer que os nossos pais nos dêem mais valor, em três meses” (Obrigado Teresa Guilherme).
A nível Nacional, destaque para a promessa de um 2013 com menos sacrifícios e depois a despromessa e depois a repromessa, seguida da redespromessa. No fim de contas temos um rei mago, um coelho, um jesus, carpinteiros desempregados, grávidas do espirito santo, vacas e bois. Portugal é um presépio vivo, se bem que no presépio não há coelhos, mas pareceu-me pertinente colocar aqui. Agora que penso nisso, o Papa já diz que o presépio não tem nem vacas, nem burros, nem nada, só plantinhas. Além disso, o Papa criou um Twitter para responder às questões dos fiéis. “Papa, eu estou aqui com uma meretriz e não quero apanhar a sida, será que posso usar o preservativo?”, “Sim, mas só se for amor verdadeiro”. Obviamente será o Papa a responder a todas estas dúvidas do Twitter.
Para 2013 desejo que o Passos Coelho pare de se referir a nós como “amigos”, enquanto escreve mensagens no Facebook e que pare de assinar como “Pedro”. Com a breca, eu pedi um primeiro-ministro e não um amiguinho. Espero que o Vitor Gaspar deixe de parecer que está a ter um AVC, enquanto fala.
Queria também (é mais um sonho) que a oposição se transformasse em contraposição. Queria que o Jerónimo de Sousa parasse de dizer “troika estrangeira” (porra, havia de ser troika da Brandoa, não?). Espero que o António José Seguro ganhe personalidade, que a senhora dos Verdes se reforme e que o PP… Bem, desses já não espero nada.
Anseio por criatividade em Portugal, propostas, medidas, projectos. Se nos lamentarmos somente 1 mês por ano, teremos 11 meses para procurar soluções.
Mais importante que tudo, desejo que o Benfica seja campeão e que eu não apanhe tétano.
I`ll smell you all later in 2013

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

The calceteiros strike back


  
  Já dizia a minha mãe : “Pois, andas aí de corpinho bem feito e depois constipas-te!”
  Já devem saber do que vos vou falar; calceteiros portugueses. Pois é meus amigos, estes indivíduos estão por de trás da maior conspiração do mundo. Com as consecutivas greves que têm existido, desde médicos, passando por estucadores e agora estivadores, são os calceteiros que mais ganham.
  Vejam bem, por cada greve cerca de 1% da calçada portuguesa é arremessada. Quem é que vai por trás arranjar? O calceteiro.
  Calcetar nem sempre foi a tarefa mais bem remunerada, e era um pouco incerta, mas agora tudo graças às greves organizadas por Facebook (iniciadas por calceteiros, de certeza) e mais as greves da CGTP (calceteiros), tudo se conjuga. No futuro, para evitar a extinção da calçada portuguesa, o lema vai ser “calcetar o país para a frente”. Vamos ser pobres, mas ter uma bela calçada.
  Agora lembrem-se que por cada cabeça a sangrar abundantemente, um calceteiro estar-se-á a rir e a pensar “muhahahaha, ainda bem que calcetei só q.b., de forma que o calhau se soltasse com facilidade”.
  Para finalizar, revelar-vos o segredo do 11 de Setembro. Foram calceteiros emigrantes portugueses que estavam a fazer pontaria aos aviões.

I`ll smell you all later