quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Magicantasticanimadelicamente


Olá amigos… Sentiram a minha falta? (Eu no fundo sei a resposta a esta pergunta).
Agora perguntem-me o que me traz cá hoje? (é provável que ninguém acerte)
Bem, como premissa tenho a conclusão de um estudo feito, claro está, naquele país que tem um cão de água a viver numa casa caiada. O estudo conclui que o conteúdo de uma música influencia a nossa maneira de pensar. Nesse sentido, quanto mais ouvirmos a música, mais “contaminados” estaremos por ela.
Torna-se então importante reflectir sobre as músicas que estiveram nos tops este ano, sendo que por impossibilidade da minha parte (não vejo o top +), só vou falar daquela que eu me acabei de lembrar.
Decidi destacar a música “Love the way you lie” (sem querer criticar a parte artística da “coisa”). Hum, esta música está sempre a dar na rádio, vende como terra e tem a Rhianna e o Eminem como Intérpretes (e a Megan Fox com o “rapaz” da série”Lost” no vídeo-clip). Falando agora do conteúdo (não me lembro do nome do rapaz porque não tirei os olhos da Megan, anyway…). Violência doméstica. Corrijam-me se estiver equivocado, mas esta música fala duma relação tortuosa que termina sempre em pancada (e lá disso percebe a Rihanna. Ah e já olharam para a Megan Fox no vídeo-clip? Eu não paro de olhar). Acho que já estou a divagar de mais. O que eu queria extrair daqui e tendo por base o estudo que vos falei, se esta música vende muito é porque muita gente a ouve. Sendo assim e visto que a mensagem incita ao “tough love” (à lá Rihanna), isto significa que as pessoas, ao ouvirem tão singela canção, terão uma maior probabilidade de andarem à “batatada” com o seu par. Enfim, não sou eu que digo ok?
Ah bolas, já enrolei de mais. Eu queria centrar-me na parte lúdica da música e já andei a falar de outras coisas (a culpa é da Megan ok). Posto isto, o que eu vos quero falar é das mensagens que podemos passar através de uma música.
Uma música transmite uma mensagem (umas vezes clara, outras nem tanto), portanto pode servir para dizer alguma coisa a alguém.
Eu passo a explicar. Em vez de dizermos “Eh pah não vales nada, vai passear”, dedicamos a essa pessoa a música “Fuck it” do Eamon (lembram-se?).
Se quisermos dizer à pessoa que ela é podre de boa e que queremos fazer sexo com ela numa loja de doces (mensagem muito recorrente não é?), podemos usar a música “Candy Shop” do 50 cent.
Se nos apetecer comentar com o/a sujeito/a que gostamos de Rabos grandes, sugiro um “I like big butts” do Sir Mixalot.

Se queremos terminar com uma pessoa (ou afins), acho que a música com que vos deixo é perspicaz e eficaz.



I`ll smell you all later

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Quero os meus 3 desejos. Já!


Olá meus amigos.
Começo este post por vos perguntar. Donde vêm os génios?
Onde é que encontramos a genialidade? Estará ela dentro de nós, naquela zona do cérebro que não usamos.
Será que só o inconsciente recorre a ela?
Bullshit.
Os Gregos consideravam que a genialidade era apenas uma mensagem que um ser místico (Daemon) transportava. Sendo que a pessoa que recebesse essa visita era um predestinado. Estes Daemons limitavam-se a dizer aos gregos aquilo que eles deviam escrever e assim surgiam obras-primas (mas que não eram exactamente obras deles).
Ora bem, os romanos como copiadores que são, acreditavam na mesma coisa, mas chamavam a esses seres divinos extrínsecos, Génios.
E assim chegamos a nossa civilização. Nós resolvemos colocar o génio dentro de nós próprios e pimba… De repente somos divindades, porém só os escolhidos são génios.
Mas o que é exactamente um génio hoje em dia?
Bem, é alguém que vende (e que pelo menos deve ter alguma qualidade no produto que tenta vender, se não, passa de génio a vigário).
Em todo o caso, prefiro a ideia que a genialidade é uma coisa que nos chega do exterior. Uma maçã que me cai na cabeça, uma banheira que transborda quando eu entro dentro dela (Eureka), uma paisagem bonita que me apetece pintar (por palavras, porque a desenho nem galinhas sei pintar). Assim, se a minha obra não for genial, a culpa não é minha, era o génio que se avariou no caminho até aqui.

I`ll smell you all later

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Já me ia esquecendo!


Olá amigos! Há já algum tempo que não vos escrevia. Peço que me perdoem e que prezem o meu esforço por tentar escrever enquanto bocejo e bocejo e bocejo.
A verdade é que, visto que sou humano, sou afectado por factores psico-biológicos, como o cansaço. Mas com a breca meus amigos! Estar cansado é horrível. É ao estar exausto que me dou conta das minhas limitações e isso é chato. Queria ter energia e tempo para fazer tudo, porém dou por mim a fazer tudo para me esquivar ao que deveria estar a fazer, enfim.
Bem, mas este blog não foi feito para desabafos (quer dizer, já nem me lembro porque razão o fiz). Sendo assim, passarei para o que me traz aqui hoje.
Pensei em falar-vos de um filme (Sem aviso: a História de James Brady), mas fica para a próxima. Por hoje queria falar da nossa memória, ou falta dela.
O ditado popular declara que “o povo tem memória curta”. Bem, a ciência prova que não. Supostamente, o “povo” tem dois “armários” distintos no córtex. Um para a memória de curto-prazo e outro para a memória a longo prazo.
A verdade é que a curto prazo, esquecemos uma e “arquivamos” a outra. Principalmente quando as memória são positivas. Penso que uma memória negativa suplanta 10 positivas. O que até é compreensível, devido às marcas que uma pode deixar. O que já não é compreensível é que as pessoas ofusquem tudo o que lhes aconteceu de positivo, com um acontecimento menos agradável. Em princípio, temos muito espaço para guardarmos memória, no entanto as más recordações não conseguimos arquivar com tanta facilidade. O pior é que isso condiciona o nosso comportamento, as nossas atitudes, a forma como nos relacionamos com os outros.
Isto cá em cima devia funcionar como um computador, lembrávamos o que queríamos e mandávamos o resto para a reciclagem, para não gastar disco rígido.
Os condicionamentos que vamos tendo durante a vida acabam por ser memórias más, que com o tempo viram cicatrizes. Enquanto que as memórias boas permanecem arquivadas e “escondidas”. Isto leva-me a querer que é muito mais fácil estar triste do que feliz. Para estar feliz temos de nos lembrar das razões que nos levam a permanecer assim, por outro lado, para estar triste basta accionar as memórias ou lembrar cicatrizes.
O meu conselho é, por mais cansados que estejam, por pior que a vossa vida corra, lembrem-se que, quase de certeza, o número de acontecimentos maus na vossa vida não suplanta os momentos bons. Viver implica sofrer aos bocadinhos e ser feliz nos entretantos.
I`ll smell you all later