domingo, 30 de maio de 2010

Where are the good people go?


“Não gosto de pessoas” … Uso esta frase muitas vezes e, sim, eu sei que também sou uma pessoa (em principio).
Eu passo a explanar. Obviamente, não odeio a raça humana (apesar de gostar mais dos meus cães do que de muita gente), o que me irrita é a condição de falta de abnegação e a crescente alienação do mundo.
As pessoas queixam-se e queixam-se. Até os mais insignificantes problemas tornam, rapidamente, em dúvidas existenciais (eu próprio sou assim muitas vezes). Somos incapazes de olhar para o lado, vivemos a pensar que apenas o nosso umbigo tem importância. Desvalorizamos todo e qualquer problema alheio e muitas vezes a desgraça alheia só serve para nos massajar o ego e nos tirar da condição de miseráveis.
O egoísmo vigora em grande parte das nossas atitudes, enfim, às vezes ser “humano” é tentar contrariar a nossa própria natureza de desumanos.
Precisamos de chapadas na cara para percebermos que o mundo não é um círculo fechado em nós. Só quando sentimos aquela sensação de perda é que decidimos deixar de ver só o nosso lado e nos apercebemos que há mais gente a respirar o mesmo ar.

É por isso que devemos contrariar o que “supostamente” nos é intrínseco.
Até porque, é por comodismo que agimos assim. Dá muito trabalho ser genuinamente interessado nos problemas que não nos afectam directamente.
Mas não quero generalizar. Todos temos este lado mau,é verdade, não obstante, o nosso lado bom (que em principio coabita com o outro “mauzão”) também influencia as nossas decisões. Cabe-nos agora escolher o lado que queremos seguir.
Eu cá acho que já escolhi o meu (apesar de ás vezes não o seguir). Porque no final… Nobody's perfect.



I`ll smell you all later

sábado, 29 de maio de 2010

A curiosidade matou o gato


Olá meus amigos. Confesso, desde já, ser um fã do funky pop feito no reino unido nos anos 80. Bandas como os Level 42 e Curiosity kill the Cat são boas influências na minha vida, isto apesar de na altura de actividade maciça destas bandas eu ainda ser um feijãozinho em prospecção de um sítio para acampar.

Confesso que tive dificuldade em escolher uma música para vos sugerir, por isso escolhi duas (uma de cada banda)

Espero que gostem!





I`ll smell you all later

sábado, 22 de maio de 2010

"Run Forrest! Run!"


Olá meus amigos. Hoje resolvi falar-vos num dos filmes da minha vida, Forrest Gump.
Com o cunho de Robert Zemeckis e o argumento de Eric Roth (também fez o Estranho caso de Benjamin Button), este filme é, sem dúvida, um marco na História do cinema Americano da segunda metade do século XX. Consegue contagiar as massas e convencer os mais cépticos dos críticos. Tem a capacidade de fascinar pela sua simplicidade e ao mesmo tempo cativar com a profundidade dos diálogos. Obriga-nos a rir e a chorar, a reflectir e a desanuviar um pouco. Entretém o público sem, no entanto, nunca cair na banalidade. É no fim de contas, para mim, a melhor dissecação da sociedade Norte Americana (cheia de incongruências, defeitos e virtudes) vista num filme. Tem a terra do tio Sam no plano de fundo. Aliás, Os U.S.A acabam por ser um dos “actores” principais deste filme, juntamente com o Tom Hanks (que nos brinda com uma interpretação simplesmente única) e com a Robin Wright a ser o seu par perfeito.
O filme começa com o Forrest, sentado num banco ao lado duma senhora idosa, a contar a sua história (E que história!). Através das suas palavras somos transportados para realidade americana, desde a altura da segregação das raças, passando pelos confrontos armados, até ao aparecimento do vírus que viria a ser conhecido como SIDA.
Bem, não quero aqui revelar mais do que trata o filme, pois apesar de muitos já o terem visto, outros tantos provavelmente não e eu não gosto de spoilers, por isso… Aluguem o filme se faz favor que, garanto-vos, não se vão arrepender. Forrest dá-nos um ensinamento de vida…
A mensagem é clara; a única limitação que a vida tem, é quando ela acaba, por isso não acreditem em impossíveis e nunca se deixem inferiorizar por supostas pessoas “superiores” intelectualmente ou fisicamente. É como o Forrest diz: “Stupid is as stupid does”.
A frase (aquela que mais me marcou): My momma always said, "Life was like a box of chocolates. You never know what you're gonna get."
Eu cá adoro chocolates! Vocês não?

I`ll smell you all later

domingo, 16 de maio de 2010

Caos


O caos é uma ordem por decifrar (José Saramago)

Não acredito em acasos... Não acredito em acontecimentos predefinidos, em futuros traçados.
Acredito, antes, que o caos é a origem e a razão de tudo o que se passa. Porém, creio que o caos existe sobre a forma organizada. Passo a explicar:

O destino é um encadeamento de razões e situações aleatórias que vão passando por nós ao longo da nossa vida. Ora, esta teia de aranha tem vários caminhos aparentemente desorganizados e a escolha desses caminhos define o nosso futuro. Sendo assim, o caos é o sistema mais organizado que existe! O problema é que não há maneira de perceber a sua estrutura. Isto porque, o ser humano procura lógica organizativa num conceito que possui uma "lógica aleatória", logo é nos praticamente vedada a hipótese de decifrar este labirinto.
Daí mostrarmo-nos muitas vezes estupefactos por determinados acontecimentos "sem sentido". Pois bem meus amigos, é o caos que confere sentido a essas situações...

"O bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo" (teoria do caos, ah e esta frase também aparece no filme Efeito borboleta).

Let the chaos be with you all!

I`ll smell you all later

terça-feira, 11 de maio de 2010

Saudade


Olá amigos! Já repararam como esta semana andamos todos anestesiados. Há mais de uma semana que não oiço a palavra crise … Parece que acabou. Primeiro, porque o Benfica foi campeão (feriado nacional e viva o S.L.B.) e agora porque o Sr. Papa está cá. Obviamente não podemos mostrar ao Papa que somos pobres. Enquanto ele estiver aqui somos uma espécie de país nórdico super rico e evoluído…
Bem, mas não é isto que vos trago hoje. Vim-vos falar da palavra mais portuguesa de Portugal, Saudade.
Saudade é uma palavra tipicamente da língua portuguesa (sem tradução em nenhuma outra língua) e que se mantém enraizada na nossa cultura há já longos anos.
Reza a lenda que foi durante a época em que Cabral se dirigia para o Brasil, que essa palavra nasceu. Talvez devido a solidão tipicamente ligada ao mar.
É também muitas vezes cantada no nosso estilo musical “portuguesíssimo”, o fado. Mais do que simples melancolia e solidão, saudade é um estado de espírito difícil de caracterizar. Nem sempre é mau sentir saudades. Recordar momentos, pessoas, enfim, recordar traz saudade e mostra que os momentos bons permanecem num cantinho muito dentro de nós.
Todavia, não se pense que tal conceito está relacionado com o tempo. Eu posso sentir saudade de uma pessoa e ter estado com ela 5 min. antes. Trata-se da importância que essas pessoas, esses momentos, esses sentimentos, esses bolos da avó (com um cheirinho tão bom) têm para nós.
Espantem-se agora! O olfacto é o sentido que mais se relaciona com a saudade.
Estudos indicam que quando nos sentimos mais melancólicos, quando temos aqueles flashbacks em que viajamos acordados, o responsável é o Sr. Nosso Nariz.
Quantas vezes não entramos num sítio e sentimos aquele aroma no ar e, de repente, viajámos para um outro lugar (a galaxy far far away).
Bem meus amigos, não sou saudosista, porém como diz o Victor Espadinha “recordar é viver”, por isso não fujam da saudade, ela está intrínseca em nós e faz bem vivencia-la às vezes. Ensina-nos a dar valor às coisas.
Deixo-vos com uma música dos Beatles (muito fixe por sinal).

I`ll smell you all later

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Pen Miau



Bandas sonoras são a alma de qualquer filme. O meu filme anda a ser feito aos pouquinhos.
Confesso que às vezes não sei bem o rumo que lhe deva dar, de qualquer maneira, a imprevisibilidade torna qualquer filme bem mais interessante.
Mas chega de divagar por hoje. Foi uma semana estafante, quero terminar da melhor maneira.

Para isso, nada melhor que vos deixar com uma música que, claramente, entra na minha banda sonora. Ah, antes que me esqueça. Deixo aqui o meu profundo agradecimento à Pen drive que me deu esta música. Ela fala “Gatês”, por isso deixo aqui o meu sincero e fofinho “Miau”.



I`ll miau you later!

domingo, 2 de maio de 2010

Mum


O wikipédia diz que mãe “é o ser do sexo feminino que gera uma vida em seu útero como consequência de fertilização ou que adopta uma criança, que por alguma razão não pôde ficar com os seus pais”
O dicionário ainda é mais parco em palavras, considera que mãe é uma “mulher que tem filhos”
Ufa, ainda bem que a minha mãe não lê dicionários, passar-se-ia com os senhores (homens de certeza), que o escreveram. Ela que está-me sempre a dizer… “filho, quem tem mãe tem tudo”, além disso está-me sempre a avisar que tenho de lhe dar valor, porque tudo o que ela faz (inclusive obrigar-me a ver a tvi) é para meu bem.
Diga-mos que esta última parte é bem discutível. Apesar de me ser difícil definir o que é ser mãe (pois em principio nunca o irei ser), há uma frase que eu gosto bastante e que ilustra o que é o amor de uma mãe… “Minha mãe me deu ao mundo de maneira singular me dizendo uma sentença para eu sempre pedir licença, mas nunca deixar de entrar..." (Caetano Veloso). A verdade é que ser mãe é uma enorme contradição. Elas querem que nós (os filhos) sejamos felizes, querem que aprendamos a voar, querem-nos ver realizados… MAS… Não querem que a gente se afaste mais de 100 m delas, talvez com medo que nos possamos aleijar. O que as galinhas fazem irracionalmente com os pintinhos à nascença, as mães humanas fazem a vida toda com os seus filhos.
Não são perfeitas, mas no fim é a elas que recorremos quando o mundo nos vira as costas.
Eu cá gosto muito da minha (quase sempre)! Devo-lhe tudo o que sou e o que ainda vou ser (bem tudo, tudo não, mas uma grande parte).



I`ll smell you all later

sábado, 1 de maio de 2010

You me at six



Olá amigos. Ultimamente não tenho escrito tanto como queria. A máquina de escrever anda com pouca tinta. Apesar de tudo, não pensem que me esqueci de vocês!
E quando não há palavras para escrever a melhor forma de comunicar é a música, não é?
Para hoje trago-vos uma banda punk britânica. Conheci-os recentemente, mas já os considero meus amigos.

You Me at Six ok?



I`ll smell you all later