domingo, 2 de maio de 2010

Mum


O wikipédia diz que mãe “é o ser do sexo feminino que gera uma vida em seu útero como consequência de fertilização ou que adopta uma criança, que por alguma razão não pôde ficar com os seus pais”
O dicionário ainda é mais parco em palavras, considera que mãe é uma “mulher que tem filhos”
Ufa, ainda bem que a minha mãe não lê dicionários, passar-se-ia com os senhores (homens de certeza), que o escreveram. Ela que está-me sempre a dizer… “filho, quem tem mãe tem tudo”, além disso está-me sempre a avisar que tenho de lhe dar valor, porque tudo o que ela faz (inclusive obrigar-me a ver a tvi) é para meu bem.
Diga-mos que esta última parte é bem discutível. Apesar de me ser difícil definir o que é ser mãe (pois em principio nunca o irei ser), há uma frase que eu gosto bastante e que ilustra o que é o amor de uma mãe… “Minha mãe me deu ao mundo de maneira singular me dizendo uma sentença para eu sempre pedir licença, mas nunca deixar de entrar..." (Caetano Veloso). A verdade é que ser mãe é uma enorme contradição. Elas querem que nós (os filhos) sejamos felizes, querem que aprendamos a voar, querem-nos ver realizados… MAS… Não querem que a gente se afaste mais de 100 m delas, talvez com medo que nos possamos aleijar. O que as galinhas fazem irracionalmente com os pintinhos à nascença, as mães humanas fazem a vida toda com os seus filhos.
Não são perfeitas, mas no fim é a elas que recorremos quando o mundo nos vira as costas.
Eu cá gosto muito da minha (quase sempre)! Devo-lhe tudo o que sou e o que ainda vou ser (bem tudo, tudo não, mas uma grande parte).



I`ll smell you all later

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