sábado, 23 de junho de 2012

1+1 = 3


É melhor sorrir ou é melhor chorar? O que é mais correcto afinal? Devemos ser sempre optimistas e não nos podemos dar ao luxo de estar pessimistas? “Luxo” é uma palavra engraçada de usar neste contexto, utilizamos muitas vezes expressões como “não me posso dar ao luxo de sentir isto ou aquilo”. A verdade é que sentir não é um luxo, é mais uma necessidade, nós precisamos de sentir e não sentimos sempre o mesmo. Por isso, não podem ser as outras pessoas a dizer-nos a atitude que devemos tomar, ou o sorriso que devemos usar. O ser humano tem disponíveis uma série de apetrechos que pode e deve usar de acordo com a sua conveniência e não é conveniente ser sempre excessivamente optimista, ou negativista, pois ambas as situações são excessivamente ilusórias. O mundo não gira à nossa volta e não nos quer tramar ou beneficiar, nós é que giramos à volta dos diferentes mundos, que por sinal giram à volta uns dos outros. Devemos sentir quando sentimos e mostrar quando e a quem acharmos que devemos mostrar. Devemos acreditar quando é possível acreditar e ficar tristes quando a situação não pede falsas esperanças. A realidade é a mais dura das verdades e é essa que temos de encarar. 
Não podemos deixar que ninguém nos diga o que devemos sentir e no que devemos acreditar, eu já não acredito numa série de coisas e é melhor assim (o pai natal não é real, o coelho da páscoa também não, o cabelo do Toni Carreira vai pelo mesmo caminho, perdoem-me a quem ainda não sabia). O extremismo aumenta o tamanho do tombo, por isso vivam felizes nas entrelinhas e tristes a espaços.
P.S. Portugal vai ser campeão europeu, nisso podem acreditar…
I`ll smell you all later

domingo, 10 de junho de 2012

Adoro a paisagem de verão


 Hoje resolvi sucumbir à minha natureza profunda e assim sendo vim-vos falar de um tema com uma profundidade enorme. Sim, vim aqui falar-vos de fracturas expostas não cicatrizadas.
 Apanhei-vos! 
 Eu era incapaz de falar sobre isso, o meu tema de hoje é bem mais intelectual. Micoses. Não me interpretem mal, não tenho nada contra micoses, podem ter à vontade micoses no escroto e assim, só agradeço é que não a exponham. Se no escroto é mais difícil a exposição, por outro lado, quando a micose se instala no dedo do pé e ainda por cima é  verão, então temos a receita para o apocalipse. Um apocalipse repleto de fungos e de cheiros capazes de fazer encolher o mais excitado dos Zezés Camarinhas. Se num rapaz é condenável, numa rapariga é contraproducente (principalmente porque sou um rapaz). Não estou a questionar os hábitos estilísticos de ninguém, até porque eu sou claramente contra o pente e a máquina de barbear (quero acreditar que o look “sem abrigo” está in), porém no caso de fungos e afiliados é toda uma questão de higiene, mas não se preocupem, eu tenho a solução. Peúgas! Eu sei que está calor e que querem mostrar os vossos pés e por a arejar o fungo, mas não o façam. Ponham o fungo enclausurado num qualquer tecido de algodão ou outro sintético, usem meias fininhas (e pretas para fazer pandã com o fungo) e acaba-se o problema (pelo menos o meu).
 Outra coisa que me faz confusão: Anúncios a pensos higiénicos que combatem o odor vaginal e onde metem meninas bonitas de perna aberta. Ok, odor vaginal e gajas boas não combinam. É como ter uma rapariga toda jeitosa com um grande par de “olhos” e um grande “bom gosto”, mas que se baba.
E é assim a minha vida…
I`ll smell you all later