terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Já me ia esquecendo!


Olá amigos! Há já algum tempo que não vos escrevia. Peço que me perdoem e que prezem o meu esforço por tentar escrever enquanto bocejo e bocejo e bocejo.
A verdade é que, visto que sou humano, sou afectado por factores psico-biológicos, como o cansaço. Mas com a breca meus amigos! Estar cansado é horrível. É ao estar exausto que me dou conta das minhas limitações e isso é chato. Queria ter energia e tempo para fazer tudo, porém dou por mim a fazer tudo para me esquivar ao que deveria estar a fazer, enfim.
Bem, mas este blog não foi feito para desabafos (quer dizer, já nem me lembro porque razão o fiz). Sendo assim, passarei para o que me traz aqui hoje.
Pensei em falar-vos de um filme (Sem aviso: a História de James Brady), mas fica para a próxima. Por hoje queria falar da nossa memória, ou falta dela.
O ditado popular declara que “o povo tem memória curta”. Bem, a ciência prova que não. Supostamente, o “povo” tem dois “armários” distintos no córtex. Um para a memória de curto-prazo e outro para a memória a longo prazo.
A verdade é que a curto prazo, esquecemos uma e “arquivamos” a outra. Principalmente quando as memória são positivas. Penso que uma memória negativa suplanta 10 positivas. O que até é compreensível, devido às marcas que uma pode deixar. O que já não é compreensível é que as pessoas ofusquem tudo o que lhes aconteceu de positivo, com um acontecimento menos agradável. Em princípio, temos muito espaço para guardarmos memória, no entanto as más recordações não conseguimos arquivar com tanta facilidade. O pior é que isso condiciona o nosso comportamento, as nossas atitudes, a forma como nos relacionamos com os outros.
Isto cá em cima devia funcionar como um computador, lembrávamos o que queríamos e mandávamos o resto para a reciclagem, para não gastar disco rígido.
Os condicionamentos que vamos tendo durante a vida acabam por ser memórias más, que com o tempo viram cicatrizes. Enquanto que as memórias boas permanecem arquivadas e “escondidas”. Isto leva-me a querer que é muito mais fácil estar triste do que feliz. Para estar feliz temos de nos lembrar das razões que nos levam a permanecer assim, por outro lado, para estar triste basta accionar as memórias ou lembrar cicatrizes.
O meu conselho é, por mais cansados que estejam, por pior que a vossa vida corra, lembrem-se que, quase de certeza, o número de acontecimentos maus na vossa vida não suplanta os momentos bons. Viver implica sofrer aos bocadinhos e ser feliz nos entretantos.
I`ll smell you all later

7 comentários:

  1. "Viver implica sofrer aos bocadinhos e ser feliz nos entretantos"

    adoro. e o post também. a psicologia começa a dar os seus frutos

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  2. Andas a estudar psicologia ou qe pa??? =P
    Entretanto é "conselho" xuxu

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  3. "O meu conSelho é, por mais cansados que estejam, por pior que a vossa vida corra, lembrem-se que, quase de certeza, o número de acontecimentos maus na vossa vida não suplanta os momentos bons. Viver implica sofrer aos bocadinhos e ser feliz nos entretantos."

    és lindo! :)

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  4. Desde já agradeço as rectificações feitas xD. em mminha defesa , escrevi aquilo bastante cansado xD

    em todo o casa ainda bem que gostaram do meu post.

    qto ao facto de ser lindo, bem, isso depende dos olhos de quem me vê loool

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  5. * caso (lol volto a estar cansado hoje)

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  6. Psicologicamente analisando-TE, porque é q escolheste um peixe com uma expressão a dar mais para o triste do que para o feliz?

    :p

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  7. O peixe não está triste xD o peixe esqueceu-se das chaves em casa e vai ter que saltar o portão outra vez...dai a expressão.

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