quinta-feira, 19 de julho de 2012

Regras para ser uma amiga estupenda (de um rapaz)


Olá amigos. Já repararam que em pleno sec. XXI as pessoas continuam a achar que um rapaz e uma rapariga não podem ser amigos? Pois bem, isto sucede porque quem pensa assim não tem nas mãos o “Manual das características da amiga perfeita que não suscite pensamentos de origem sexual, ou coisa parecida, por parte do rapaz” (nome apelativo, não é?).
Obviamente, a característica que todos os homens (se tivesse homens que lessem o meu blog) pensaram, foi que a principal característica é terem amigas feias. Ora, isso é extremamente desadequado, isto porque uma rapariga feia não é sinónimo de personalidade interessante, nem que saiba conversar e, acima de tudo, é muito mau andar a passear ogres, ou pior, lontras, o que invalida imediatamente as gordas.
Chegamos à parte em que eu vos digo que este manual (“Manual das características da amiga perfeita que não suscite pensamentos de origem sexual, ou coisa parecida, por parte do rapaz”, caso se tenham esquecido do nome) se foca nas características intelectuais da rapariga.
Primeiro que tudo, há que saber falar de puns, saber apreciar um bom pum e saber falar de cocó sem pudor. Não é por não falarem que nós pensamos que vocês não o fazem. De facto, não precisam de ir aos detalhes, mas a verdade é que a atitude “eu não tenho intestinos, nem rins e quando levo uma revista para a casa de banho e ponho a água do lavatório a correr, é porque estou a ler enquanto lavo abundantemente as mãos” não funciona. Nós sabemos o que vocês vão fazer, por isso mais vale admitir, em vez de nos gastarem dois rolos de papel higiénico a evitar que a poia faça “plof”.
Segundo predicado, devem saber falar de desporto, e quando não sabem, tentem parecer entendedoras, acima de tudo aprendam futebol, o que vos vai ajudar imenso na próxima viagem que realizarem de Táxi e vai evitar momentos de silêncio constrangedor.
Terceiro, bebam cerveja e não tenham medo de arrotar, saibam fazer concursos de bebida e não usem base para copos.
Último predicado para serem aceites no meio dos rapazes, nunca, mas nunca, falem de sentimentos de forma muito detalhada, e quando o tiverem que fazer, usem muitos palavrões. Agora que penso bem, usem sempre muitos palavrões.

P.S. Este manual funciona como atractor de amigos e não como atractor de amantes. Se seguirem estas regras a única coisa que os vossos amigos vos vão querer tirar é o número das vossas amigas mais femininas. Se quiserem saber o que devem saber para serem boas amantes, têm de adquirir o manual “Como satisfazer todas as necessidades físicas e intelectuais do meu namorado, sendo ao mesmo tempo uma estupenda bomba sexual, mas no entanto, tendo em atenção que ele gosta de ver a bola e não séries da fox life”
I`ll smell you all later 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Já chegamos? Já chegamos? Já chegamos? E agora? Já chegamos?


O que mais custa é não ouvir a minha língua. É complicado estar num sítio longe da civilização, em que as pessoas emitem grunhidos estridentes e quase imperceptíveis, não se consegue perceber a língua que falam. Não! Não fui viajar para um país longínquo, falo-vos das viagens nos comboios da CP. A verdade é que sinto mesmo falta de ouvir falar a minha língua (deve ser assim que os emigrantes se sentem lá fora).
Eles (passageiros “habituais”) são tantos que, às tantas, o extraterrestre sou eu. E o mais assustador é que vêm em cores diferentes e com formas diferentes. Alguns parecem chateados, outros parecem surpreendidos, alguns sentem-se deslocados, comum a todos é o facto de utilizarem “gritómetros”. Gritómetros são aparelhos tecnológicos parecidos com o telemóvel, mas que são utilizados para gritar com a pessoa que estará do outro lado. Se isso é incomodativo? Sim, bastante, mas eles têm uma justificação para usar os “gritómetros”, é que aparentemente a pessoa que os está a ouvir do outro lado, estará muito longe, talvez até no estrangeiro e assim se eles não gritarem a voz não chega lá.
Outra interrogação que eu faço é se haverá vida inteligente no comboio? Do que eu pude decifrar dos dialectos que me afrontam em cada viagem, pude discernir palavras como “mini-preço”, “pingo-doce”, “continente”, o que mostra, claramente, quais são os seus locais predatórios e que utilizam para caçar.
Serão estes seres amigáveis? Uns são e limitam-se a passar a viagem como eu, alheados de tudo e com sorrisos furtivos devido às interacções que muitas vezes existem nestas viagens. Outros aparentam querer fazer mal a muita gente (provavelmente tiveram maus pais), são os chamados “bandidos”, “malfeitores”, “bandalhos”, “gandis”, “gatunos” ou “Miguel Relvas” (neologismo).
Outra característica típica da população dos comboios é o seu cheiro. Esse, é muito variável e pode ir desde caril a naftalina, passando por variados tipos de peixe, ocasional catinga e, por fim, aquele que eu denomino por “com a breca, cheira a morte”.
Por hoje é tudo. Nos próximos capítulos talvez vos leve ao deserto (comboio da Fertagus), ou finalmente desvende que o livro “viagem ao centro da terra” de Júlio Verne é baseado numa viagem minha até telheiras no metro de Lisboa.
I`ll smell you all later

terça-feira, 3 de julho de 2012

May the force be with me


Hoje comecei a escrever este post sem ter um tema em vista. Isto é uma chatice quando se quer escrever e não há tema, a ver se sai alguma coisa de jeito.
Tenho visto muita gente vermelha ultimamente, eu acho que as pessoas querem ficar bronzeadas e acham que isso é uma coisa bonita (até aí tudo bem), o problema é que vermelho escarlate não é bronze, nem é bonito, é um monumental escaldão que vai doer mais que qualquer hemorróida e que, além disso, vai escamar e possivelmente a pessoa em causa vai ficar com as costas com o mapa de Portugal desenhado (ou a frança, quiçá a noruega, dependendo da forma da escamação). Posto isto, vim falar-vos de fantasias sexuais.
Agora prestem atenção, há que fazer distinção entre as fantasias que saem na revista maria e as que existem na realidade, como bom anfitrião que sou, deixo-vos um exemplo:
“A minha maior fantasia é fazer o amor com a minha namorada ao som do genérico dos Power Rangers” – In Maria (algures no sec. XXI)
Pois bem, é caso para dizer “go go power rangers”. Atenção, não estou de forma nenhuma a desconsiderar esta fantasia e a ser púdico (“ah e tal, a minha maior fantasia é praticar o amor aos pés da cama”), o que eu estou a querer dizer é que estas fantasias me parecem muito pouco sexuais e, neste caso, pertencem ao imaginário dos arguidos do processo casa pia (obviamente que, por ventura, o Ruca, ou o Noddy, também poderão resultar, dependendo do arguido).
Ora, feita a reflexão sobre a revista Maria e o seu conteúdo erótico (que é tão excitante como imaginar o Tony Ramos em tronco nu, isto para uma geração de homens com menos de 30 anos obviamente), importa agora referir verdadeiras fantasias sexuais dignas. Para isso sirvo-me de um especialista na área (eu) e vou utilizar a minha vasta cultura na temática para eleger o Top 3 de fantasias sexuais (é bem possível que a maioria tenha sido tirada da revista Maria).
Em 3º Lugar  - Fazer o amor numa Zundapp Famell de duas velocidades na sua velocidade máxima (quase 30km/h). Esta é a proposta que eu faço para os corajosos e que gostam de viver no risco (e acima de tudo para aqueles que tenham uma zundapp e um extra para montar). Desaconselhado a obesos e a pessoas que tenham nascido depois de 1940.
Em 2º lugar – Praticar a cópula ao som do hit “a garagem da vizinha”, num concerto do Quim Barreiros.
Nota: Não existe a preocupação em ser apanhado, pois estará tudo demasiado bêbedo no concerto para reparar. Atenção, devido à musicalidade deste trecho sonoro, há que ter uma grande força de vontade para evitar cantarolar durante o acto e essa é a missão mais complicada, só superada pela dificuldade de estar sóbrio num concerto do Quim Barreiros.
Em 1º lugar – Fazer o coito numa convenção de star wars como uma mulher/homem/dois bonito(s). Ora, este é sem dúvida a fantasia sexual mais engenhosa e difícil de concretizar, não se resume só a convenções de Star Wars, mas em qualquer convenção onde a taxa de mascarados é tão elevada como a taxa de virgens. Principal dificuldade, fazer com que os amigos acreditem realmente que isso aconteceu e mesmo que consigam, eles vão pensar que se “afiambraram” a um camafeu.
P.S. A princesa Leia com o bikini dourado na cena com o jabba the hutt é a fantasia sexual mais fixe e ao mesmo tempo a mais complicada de concretizar, portanto, se és fã do Star Wars e não és um camafeu, deixa o contacto no blog...
I`ll smell you all later