domingo, 8 de janeiro de 2012

Carta de absolvição


Olá amigos. Este ano decidi que quero aprender a tocar piano. As más noticias é que já decido isso vai para três anos consecutivos e, até ver, o mais perto que tive de tocar piano, foi quando fui a uma loja e de facto literalmente toquei num piano. Bem, talvez o mais semelhante a um piano que tenha, seja o meu teclado, espero que a música que sai dele vos agrade.
Feita, mais uma, das minhas divagações inconsequentes iniciais, vou entrar no tema principal. Riscos. Jogar pelo seguro é uma coisa que, como todas as outras, não deve ser utilizada excessivamente.
Utilizamos políticas gastas, métodos de ensino rigorosos e padronizados, deixamos de criar pensadores, para começar a criar debitadores.  Amigos, os nossos maiores limites, somos nós próprios que os colocamos. Não devemos ter medo de arriscar. Prefiro ser um “loser” e pelo menos ter tentado, do que ficar na sombra a minha vida toda. Se nos cortam as pernas, temos de tentar voar. As amarras que nos agarram, fomos nós que as comprámos. Temos o direito e o dever de usar a democracia e sermos audazes, partilharmos as ideias. A política do mal dizer não chega para ir a lado nenhum. Se eu sei que está mal, não vale a pena ressalvar e desgastar mais, o segredo está em procurar soluções. Certo que procurar é diferente de encontrar, mas se não procurarmos torna-se muito mais difícil encontrarmos. O fatalismo é para os fatalistas que pairam por aí. Eu vivo e enquanto vivo quero mostrar que vivi e vou vivendo. Podem esquecer a minha cara, mas eu quero que se lembrem da minha pegada. Acho que esta é a forma mais equilibrada de pensar. O derrotismo só acelera a derrota. Por isso mesmo, chega de apenas aplicarmos o que já foi aplicado o que vem nos manuais, o que os outros dizem, o que os outros escrevem. Pensem por vocês. Ao pensarem por vocês, estarão a pensar em todos nós.
Já que somos livres, então chegou a altura de nos mostrarmos livres.
I`ll smell you all later

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