E se de repente fossemos
confrontados com um vocabulário técnico e desumanizado e que a única coisa que conseguíssemos
retirar fosse que temos cancro? Um tipo de cancro raro e devastador, a avaliar
pelo nome demasiado comprido e específico. Se a esse juntarmos a incompreensão
por aquilo nos ter surgido no suposto apogeu da vida, sendo nós pessoas
aparentemente saudáveis e o facto de estatisticamente só termos 50% de hipótese
de sobreviver.
Este é pois um previsível epiteto de um “dramalhão”
de fazer chorar as pedras da calçada, tirando o facto de não o ser. Esta
pelicula, protagonizada pelo Joseph Gordon-Levitt, ganha por aligeirar a dor,
sem nunca aligeirar a temática. Não se goza com quem tem cancro, mas antes com
o próprio cancro. Passamos 1h30 a oscilar entre gargalhadas ensurdecedoras e
lágrimas furtivas. O triângulo de actores composto pelo Joseph, o Seth Rogen e
a Anna Kendrick dão cor a uma, suposta, história marcada a preto. No final do
filme vamos reflectir e pensar sobre a nossa vida e sobre a condição humana. O
impacto do filme varia de acordo com a sensibilidade que se tem à dor do
próximo, mas dificilmente nos deixará indiferente.
Em contagem final para os Óscares,
este pareceu-me ser um filme que mereceria estar nomeado. Um dos melhores que
vi este ano.
P.S…O blog já fez dois aninhos.
Ora bem, nesta idade eu já conduzia, fartava-me de ver apêndices mamários,
tinha uma “cabeçorra” monstruosa e comia Nestum.
I`ll smell you all later
Realmente, a minha pontaria mata-me xD Aqui esta o post !
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