quinta-feira, 29 de julho de 2010

Isso não é voar, é cair com estilo!



Olá amigos! Confesso que, ultimamente tenho andado um pouco afastado do blog. Não pensem que a culpa é minha, pelo menos eu reparto-a com todas as coisas a que eu tenho investido tempo. Mas hoje vou voltar à carga no blog.
Sabem que mais? Estreou esta quinta o Toy Story 3 (já estreou lá para os lados do tio Sam à umas semanas mas enfim, deve ter vindo de barco para Portugal e lá se demorou mais). Há anos que esperava por isto, cresci a pensar que os meus bonecos se mexiam, porque depois de brincar com eles, tinha uma enorme dificuldade em reencontra-los.
D.T. (Depois de Toy Story), quando a minha mãe dizia “ Nunca sabes onde pões os brinquedos”, eu respondia, “Mãe, vê o Toy Story, a culpa é deles!”.
E assim a Pixar e a Disney voltam à carga com (espero eu) um dos melhores filmes do ano, se não for, vale sempre a pena ir ao cinema, ainda que não seja para prestarmos homenagem ao final desta trilogia que marca a minha geração. D.T. eu nunca mais arrumei o quarto. “Oh mãe, as calças e as T-Shirts têm vida própria, conspiram contra mim, juro que elas estavam arrumadas!”

Deixo-vos com o lendário "sou teu amigo sim"


To the infinity and beyond

quinta-feira, 15 de julho de 2010

xxxxxiu


Música baixinha, luz a meio gás (eu sei que faz mal aos olhos), palavras a não querer fluir. Há algum médico na sala?
Acho que os meus batimentos cardíacos, não são os mesmos.
Enfim, o que acabei de descrever, muitos já sentiram e viveram, por razões diferentes.
As cores que o vosso coração tem no momento em que sentem tais coisas, vão ser o presságio, do que tais sintomas significam.
Eu explico, estes sintomas podem significar, simultaneamente ou individualmente um batalhão de coisas. Amor, ódio, angústia, dúvida, dor, tensão alta, não se ter pago a conta da luz (dai a luz a gás). Quiçá, tudo junto.
Um coração embrulhado em negrume, apaga sorrisos, consome almas. Um coração que imane todas as cores, emite branco e é assim que deve ser um coração. Claro, límpido e multifacetado!
O meu hoje está para o preto (deve ter sido alguma coisa que comi).

Bem, para terminar e em altura de Cool Jazz Fest (a decorrer entre Mafra e Cascais), deixo a minha contribuição (grande música, grande voz).
I`ll smell you all later


sábado, 10 de julho de 2010

The Invisible


Baseado no romance homónimo de Christine Roum e realizado por David S. Goyer (argumentista de Flash Forward, Heroes e do filme The Dark Knight); The Invisible é um filme (e um livro), que não nos deixa indiferentes.
O conceito é uma metáfora à humanidade. Nick Powell é um jovem adolescente brilhante,mas um pouco egocêntrico, a ultrapassar a morte recente do pai. A sua mãe é uma “workaholic”, que o quer dissuadir do seu grande sonho, ir para o Reino Unido tirar um curso de literatura.
Sem querer adiantar muito do filme, o momento em que a história nos é apresentada, é quando, no dia em que ele decide fugir para o Reino Unido, é espancado por um Gang de adolescentes, que o pensa ter matado. Porém, ele permanece meio vivo, ou meio morto, depende da perspectiva filosófica da coisa. Nick atinge a fronteira ténue de uma morte/vida latente. O problema, é que ele pensa estar vivo e começa a pairar no mundo como uma espécie de homem invisível. Quanto ao seu corpo, bem, esse continua enterrado e prestes a sucumbir, só que ele não se apercebe, inicialmente, disso.
Quando finalmente compreende a sua situação, luta contra o tempo para se salvar e fugir da sua invisibilidade e poder, finalmente, viver.
Pois bem meus amigos, conseguimos facilmente adaptar esta história, a muitas “histórias” de pessoas que conhecemos. Obviamente essas pessoas não incorporam o Homem invisível de forma literal, mas acabam por ser “invisíveis”, porque se escondem da vida. Por medo talvez. Medo de errar, de sofrer, de morrer. Só que isso faz parte da nossa experiência aqui. Temos que nos consciencializar que somos virgulas no universo, não somos pontos finais. Por isso quando estamos em cima do muro, temos de escolher para que lado queremos saltar, se não vamos estagnar no cimo de um, qualquer, muro sem que ninguém nos possa ver, conhecer e, quem sabe (não garanto), gostar de nós.

I`ll smell you all later