sábado, 10 de julho de 2010

The Invisible


Baseado no romance homónimo de Christine Roum e realizado por David S. Goyer (argumentista de Flash Forward, Heroes e do filme The Dark Knight); The Invisible é um filme (e um livro), que não nos deixa indiferentes.
O conceito é uma metáfora à humanidade. Nick Powell é um jovem adolescente brilhante,mas um pouco egocêntrico, a ultrapassar a morte recente do pai. A sua mãe é uma “workaholic”, que o quer dissuadir do seu grande sonho, ir para o Reino Unido tirar um curso de literatura.
Sem querer adiantar muito do filme, o momento em que a história nos é apresentada, é quando, no dia em que ele decide fugir para o Reino Unido, é espancado por um Gang de adolescentes, que o pensa ter matado. Porém, ele permanece meio vivo, ou meio morto, depende da perspectiva filosófica da coisa. Nick atinge a fronteira ténue de uma morte/vida latente. O problema, é que ele pensa estar vivo e começa a pairar no mundo como uma espécie de homem invisível. Quanto ao seu corpo, bem, esse continua enterrado e prestes a sucumbir, só que ele não se apercebe, inicialmente, disso.
Quando finalmente compreende a sua situação, luta contra o tempo para se salvar e fugir da sua invisibilidade e poder, finalmente, viver.
Pois bem meus amigos, conseguimos facilmente adaptar esta história, a muitas “histórias” de pessoas que conhecemos. Obviamente essas pessoas não incorporam o Homem invisível de forma literal, mas acabam por ser “invisíveis”, porque se escondem da vida. Por medo talvez. Medo de errar, de sofrer, de morrer. Só que isso faz parte da nossa experiência aqui. Temos que nos consciencializar que somos virgulas no universo, não somos pontos finais. Por isso quando estamos em cima do muro, temos de escolher para que lado queremos saltar, se não vamos estagnar no cimo de um, qualquer, muro sem que ninguém nos possa ver, conhecer e, quem sabe (não garanto), gostar de nós.

I`ll smell you all later

2 comentários:

  1. Brilhante! Penso que foi das coisas mais bonitas que escreveste. Se a frase "Somos vírgulas no Universo, não pontos finais" é tua, os meus parabéns. É lindíssima! Beijinho =)

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  2. lol Sim é minha, mas Oh é só uma frase, para quem se identifica com ela, é bonita, para aqueles que não se identificam, é feia xP ...
    Bgd pelo comment =)

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