domingo, 20 de fevereiro de 2011

E o parvo sou eu? Muito provavelmente!


Olá amigos. Bem, como prenda por este blog fazer 1 ano, decidi deixar-vos duas semanas sem aturar os meus textos (o que é bom acaba depressa). Porém, esse interregno termina neste preciso momento. Desenganem-se aqueles que pensam que voltei porque tinha algo interessante para falar. Obviamente que não. Voltei porque se ficasse três semanas sem aparecer ainda me surgiam aqui à porta para verificar a minha pulsação (parece que agora está na moda ficar em casa a fazer de morto).
Confesso que a ideia de escrever este post surgiu por intermédio de um outro post de uma blogger muito talentosa (A.K.A Caxemire), que levantou uma questão extremamente pertinente. Este país é para quem?
Todos, mas mesmo todos se queixam. É um direito que lhes assiste é verdade. Não obstante, com tantas “queixinhas” as pessoas esquecem-se do que é verdadeiramente mau e tornam-se picuinhas.
Parecemos todos um pouco aquelas crianças a quem lhes tiram o brinquedo e elas desatam aos berros até alguém lhes devolver o tão desejado objecto.
Não me parece que seja a melhor maneira de fazermos valer o nosso ponto de vista.
Concordo plenamente com as manifestações do género egípcias. Eram focadas, tinham um objectivo. Todavia, tiveram um revés. Agora, principalmente através do Facebook e afins, todos os dias são convocadas manifestações para reivindicar tudo. Se por um lado apelar à democracia me parece justo, por outro, manifestações a favor do serviço nacional de saúde gratuito para animais (e isto é verdade), parece-me ligeiramente despropositado.
Para além de tudo isto, ainda nos deparamos com o sensacionalismo da imprensa.
Começaram as “manifs” no Egipto e logo se alastraram as reportagens especiais sobre os jovens e o que está mal no país (Portugal).
Depois e sinceramente o que me meteu mais impressão, mesmo repulsa, foi aquando daquele óbito tardiamente declarado da senhora da Rinchoa (9 anos de atraso). Depressa todos os órgãos de comunicação social foram “arranjar” mais situações do género. Neste momento todos os dias encontramos situações “idênticas” nos Telejornais. Desde o Senhor que estava morto há 10 dias, até à senhora que esteve em casa morta 48 horas (o que por algum motivo os senhores da TVI decidiram comparar à situação da senhora da Rinchoa).
Uma pergunta? Só agora é que se começaram a encontrar pessoas mortas em casa? Quer me cá parecer que as motivações dos Telejornais e afins não são bem essas.
E mais não digo, acima de tudo porque me está a dar o soninho e amanhã (infelizmente) vou ter de me levantar cedo.
Ah mas já agora queria marcar uma manifestação na zona de Pexiligais contra todos os ignóbeis cães e afiliados caninos que me querem emprenhar a cadela. As horas e o dia serão anunciados no local próprio (Facebook claro).
I`ll smell you all later

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