Qual é o momento da nossa vida em que somos verdadeiramente sinceros?
Antes de mais o que é a sinceridade?
Será sermos fiéis à ideia que temos de nós?
Será expressar o que achamos ser a realidade?
Isso leva-nos a uma questão fulcral. Será a nossa realidade real, ou apenas uma projecção daquilo que achamos, ou queremos ser.
Ser genuíno torna-se muitas vezes complicado quando não temos a completa noção do que somos.
Acho que no fundo só queremos ser aceites. Para isso, procuramos realidades que não são nossas, mas que queremos adoptar como tal.
No fundo torna-se humanamente impossível distinguir o que é nosso do que é dos outros.
Acabamos por ser projecções daquilo que queremos viver.
Acho que acima de tudo devemos lutar por essas projecções. Devemos tentar ser aquela pessoa que idealizamos. Objectivar é importante. Focarmo-nos no que interessa e esquecermo-nos do volátil, do passageiro.
Nós somos a tentativa daquilo que achamos ser e isso não é necessariamente mau.
Tal facto evita o nosso conformismo, faz-nos lutar por um “eu” mais real, mais verdadeiro e por isso mais pacífico. A chave da vida é tentarmos abrir as portas que nos realizam e deixar fechadas aquelas que nos falseiam.
Enfim amigos, divagar às vezes faz bem.
I`ll smell you all later
divagaste bem :) gostei muito do texto
ResponderExcluirparabéns :)
O próximo curso vai ser filosofia, estou a ver :p
ResponderExcluirGostei muito :D
ResponderExcluir