terça-feira, 26 de outubro de 2010
Que mentira!
Olá amigos. Tenho uma pequena (grande) dúvida. Quem é que foi o sujeito (ou sujeita, para não dizerem que sou sexista) que inventou a mentira?
A população feminina do blog, logo se apressará a dizer que foi um homem. “Ah e tal o homo erectus chega a casa às tantas e diz para a sua mulher erectus que esteve a caçar, quando no entanto esteve erectus foi com outra”.
Por outro lado a população masculina dirá que foi a mulher; “Ah gostas da minha pancinha, achas sexy? Mentira”.
Sinceramente interessa quem tem a patente da mentira? (Se bem que eu acho que são os moços da TVI, que insistem em dizer que fazem programas de qualidade, anyway…)
Já pensaram como seria o mundo sem a mentira? Seria melhor ou pior?
“O jantar está bom filho?” “Não mãe, está uma bela porcaria!”
“Achas-me mais gorda” “Sim, pareces um barril de pólvora com um aeródromo a fazer de rabiosque!”
Enfim, concluo que a mentira (assim como quase tudo na vida) é necessária e boa, se for bem utilizada.
Não devemos mentir (como diz a minha mãe). Mas não devemos causar sofrimento e tristeza nos outros, se esta for desnecessária. As chamadas “white lies” permitem-nos viver em sociedade. Não obstante, a mentira pode se descontrolar, expandir-se e tomar proporções catastróficas (olhem para a guerra do Iraque, ou para a generalidade dos políticos).
A verdade é que sem mentira não havia cinema, teatro, literatura. A problemática surge quando o cinema extravasa para a realidade e passamos a viver num mundo feito do faz de conta.
Hoje nos dias que correm toda a gente parece ser mas não o é. Vivemos em constantes crises de identidades e, às pás das tantas, não sabemos o que é verdade e o que não o é. Isto porque quando a mentira é profunda, torna-se a nossa verdade.
Por isso; usem a mentira com cuidado e não se percam dentro dela!
I`ll smell you all later
P.S Vejam o filme “the invention of lying”, é de rir e chorar por mais.
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«Outro dia, ao folhear algumas revistas antigas, encontrei uma matéria sobre MENTIRA. Segundo cálculos do psicólogo americano Gerald Jellison, da Universidade do Sul da Califórnia,EUA, uma pessoa vê, escuta ou lê, em um dia, uma média de 200 mentiras, ou seja; uma a cada cinco minutos. Isso, sem ser, é claro, em época de eleições.»
ResponderExcluirE esta, hein?
http://www.infonet.com.br/itobarros/ler.asp?id=49248&titulo=itobarros
A mentira é necessária.
ResponderExcluirE acho que foram as mulheres que inventaram. Elas é que têm a inteligência emocional e a criatividade para tal ;)