terça-feira, 30 de março de 2010

Lei de Murphy


Olá meus amigos! Antes de mais quero referir que hoje a minha manhã teve um sol muito fixe. O pior foi a tarde, onde decidi bater de frente com a lei de Murphy. Confesso-vos que doeu um bocado.
Eu passo a explicar.

"Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará" (enunciado da lei de Murphy)

Bem, deixem-me explicar a história do Sr. Murphy (os amigos chamam-lhe lucky bastard).
Pois bem, ele era um engenheiro aeroespacial. Foi incumbido de fazer testes sobre a tolerância do homem à gravidade. Estava ele já todo excitado com a ideia e tal, quando exactamente na altura em que ele estava a fazer o teste, os sensores falharam. O mais engraçado é que ele não reparou logo, então só depois de horas intensivas de testes é que percebeu que os sensores não tinham registado absolutamente nada.
Nessa altura ele deve ter dito mais ou menos isto (só que em estrangeiro, pois ele era um azarado fino); "Com a breca, está aqui uma pessoa a trabalhar para depois estes sensores não funcionarem. Juro que nunca mais vou aquele chinês!"

Enfim, digamos que hoje à tarde me aconteceu mais ou menos isto, bem não foi bem isto, aliás eu nem sou engenheiro. Tive azar foi o que foi.
Apesar de tudo vou-me deitar a sorrir (é a melhor maneira de afastar o azar)

E agora, depois de um dia cheio de acontecimentos nada melhor que relaxar um pouco, não é?

Lembrei-me de vos deixar esta música (Esta tem dedicatória! Sim, sim é para ti que estás a ler!)



I`ll smell you all later

sábado, 27 de março de 2010

Um dia escrevo num pacote de açucar



Olá meus amigos. Devo-vos confessar que gosto muito destes pacotes de açúcar. Há pensamentos para todas as ocasiões e para todas as pessoas. Confesso que existem algumas frases bem pirosas, mas, a verdade é que, até essas são giras. Não é a qualidade da frase que importa, é o objectivo a que se propõe que interessa. Podemos encontrar declarações amorosas, vontades desenfreadas, desejos escondidos, frases tolas, enfim, de tudo um pouco.

Um dia destes escreverei para lá... Tenho algumas ideias que vou partilhar a seguir:

"Um dia deixo de beber café para não ficar com dentes amarelos"

"Um dia começo a estudar, de forma a acabar o curso em menos de 10 anos"

"Um dia paro de ser tão viciado em friends"

"Um dia começo a usar as linhas para escrever"

"Um dia vou tornar este blog espectacular, ou então deixo-o assim"

Enfim aceito sugestões (vá pessoal! Toca a sugerir frases para eu enviar ao sr/sra Nicola)



I`ll smell you all later



Se podia tomar café sem procurar o pacote de açucar certo?
Poder podia, mas não seria a mesma coisa!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Contra-luz


Contra-luz (Backlight) é a nova aposta do cinema Português para o mercado internacional. Até aqui nada de mais. A novidade é que, desta vez, este filme parece ser realmente bom.

Do realizador Fernando Fragata (fez o Sorte Nula), Contra-luz apresenta-se como um filme despretensioso, com uma premissa simples; a natureza auto-destrutiva do homem.

Filme gravado na sua totalidade na terra do tio Sam, e falado em inglês (nada labrego, espero), conta no seu elenco com actores Americanos desconhecidos e com o nosso "semi-holliwoodesco" Joaquim de Almeida. E agora a surpresa... Admirem-se! Este filme não tem qualquer participação do Nicolau Breyner (não escreve, produz, realiza, nada). Portanto, aqui temos a primeira inovação do filme. Não tem o Sr. Nicolau.

Falando agora do Trailer. Achei-o super original e cativante. Começa com umas palavras sinceras de António Feio e depois apresenta uma cena simples (speechless), que mostra um homem e a sua luta exasperante interior.

Enfim, um filme a não perder. A estrear algures no Verão.

Deixo-vos o trailer a seguir.



I`ll smell you all later

segunda-feira, 22 de março de 2010

Ácido acetilsalicílico


Olá meus amigos! Para começar devo dizer que este é um post para aquelas pessoas que gostam da palavra Ácido acetilsalicílico (eu por mais que goste da palavra, baralho-me todo na altura de a pronunciar).
Pois bem, para os mais entendidos já perceberam do que vos vou falar ; A bela da aspirina (repitam comigo três vezes; Ácido acetilsalicílico, Ácido acetilsalicílico , Ácido acetilsalicílico. Já sabem pronunciar correctamente? Pois, eu também não).

Um estudo Americano recente coloca a aspirina (Ácido acetilsalicílico, é a ultima vez que escrevo, prometo) como a 3ª melhor invenção do homem. A 1ª é a roda (já imaginaram se os pneus fossem quadrados a chatice que era?). A 2ªcolocada é a vaselina (lábios gretados e afins é com a vaselina e vá, não sejam badalhocos).

Eu cá venho-vos falar da 3ª que já dura desde 1899, quando a Bayer a lançou no mercado.
Mas para perceberem a importância da aspirina, cria-se a necessidade de fazer o contraste "antes da aspirina", "depois da aspirina". Pois bem, Hipócrates (conhecido do Sócrates, nickname "Trocaste") no ano 5 a.c. descobriu que o pó ácido da casca do Chorão servia para aliviar as dores. Claramente não o experimentou nele, serviu-se de "amigos" para cobaias. O que sucede, é que esse pó ácido alivia as dores, é verdade, mas (e isto é capaz de ser chato) é muito, muito venenoso e assim sendo os amigos do Hipócrates foram fazer de tijolo (morreram vá).

Felizmente, um iluminado da Bayer (não se sabe bem quem) resolveu misturar ácido salicílico (derivado do tal "pó acido") com acetato, criando assim a nossa aspirina.
E é graças a essa invenção que frases como "Hoje não amor, dói-me a cabeça. Traz-me mas é uma aspirina (Ácido acetilsalicílico, perdoem-me outra vez).
Actualmente a aspirina acaba por ser uma espécie de Bimbi dos fármacos. "Dói-me a cabeça. Dá-me uma aspirina!", "Ai poças! Caiu-me o braço esquerdo. Dá-me duas aspirinas. Pensando melhor dá-me antes 3".

Enfim a nossa vida não seria a mesma coisa sem as aspirinas (e sem as pessoas que nos dão as ideias de falar de aspirinas, ou melhor Ácido acetilsalicílico.

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quinta-feira, 18 de março de 2010

Ser diferente num mundo igual


Foi ao ler a capa da revista Sábado (que por acaso sai à quinta) que me ocorreu falar sobre Síndrome de Asperger.
A capa falava de doenças raras e muito características. Pois bem, nada mais raro e característico do que Asperger.

Há já algum tempo que pesquiso sobre este desvio padronal.
A verdade é que um indivíduo portador de Asperger destoa numa sociedade padronizada.
Apesar de ser considerada uma doença, eu não o vejo como tal...

Imaginem uma família de guaxinins numa cidade grande.
Agora pensem que era assim que se iriam sentir se tivessem Asperger.

Falei, falei e ainda não disse o que este síndrome era na realidade.
Os seres humanos à partida vêm dotados de conceitos base, desde já o senso comum, capacidade de socializar com o outro, capacidade de mentir.
Pensem o que aconteceria se de repente perdessem todas estas capacidades, se deixassem de perceber metáforas, ironias, brincadeiras. Porém saberiam tudo sobre as estrelas, sobre matemática, enfim até sobre berlindes, se fossem esses os vossos objectos de interesse. Ufa, a vida seria bem mais complicada não? Batalhas diárias para sair de casa, ter medo até da mais pequena palavra que não esteja relacionada com o mundo à parte onde a mente deles vive enclausurada. Enfim ter Asperger é ser demasiado diferente para ser considerado “normal”.
A questão é que pessoas como Einstein e Newton possivelmente tinham Asperger. E esta hein?
In your face stupid normality!!!
É certo que um ser humano com síndrome de Asperger tem o triplo das barreiras das pessoas ditas "normais". O que os torna mais admiráveis (triplamente).

Não se fechem às diferenças, abracem-nas!

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terça-feira, 16 de março de 2010

A minha lua ( que deve ser a mesma que a vossa)


Olá meus amigos. Devo confessar o meu fascínio pela lua e por todos os fenómenos que a envolvem.

A lua influencia estados de espíritos, fenómenos naturais, fenómenos menos naturais (a minha mãe corta o cabelo sempre no quarto crescente, e lá careca não é ela, por isso está a funcionar), chega a influenciar a fantasia popular (sexta feira 13)

Muitos destes fenómenos não têm explicação cientifica, têm uma espécie de explicação lunática. E a verdade, meus amigos, é que eu também sou um pouco assim (lunático não no sentido de psicopata ok?)

Sempre me encantaram as coisas estranhas que envolvem a lua.
Na lua nova nascem mais bebés.
A lua cheia é a altura preferencial para um serial killer atacar e é quando morrem mais pessoas. No entanto é também a lua mais bonita...
Acho que podemos tirar elações daqui. A lua pode ser tão bela e ao mesmo tempo tão perigosa.
Quando está mais baixa, cheia e reluzente no hemisfério norte, normalmente acontecem catástrofes naturais no hemisfério sul. Além disso a lua mente. Digo isto pois, forma um "C" quando decresce e se encolhe. Mostrando um convencido "D" quando cresce...
Mas havia a necessidade disso?

Apesar disso vou continuar a gostar muito dela e a viver muito sobre o seu olhar imperfeito.


My wonder moon


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sábado, 13 de março de 2010

Johnny Cash and June Carter


Ele caracterizava-se pela sua voz paulatina, e pela melodia que parecia que se arrastava (dizia ele porque não sabia tocar mais rápido). Vestia-se sempre de preto (dizia não ter mais roupa).
Ela cantou desde que nasceu, vem de uma família estruturada e com algumas posses.
Ele perdeu a pessoa que mais amava aos 12 anos (o irmão Jack). O pai era um alcoólico, a mãe era a sua fonte de inspiração.

O destino quis que eles se juntassem. O destino é uma coisa tramada meus amigos!

Johnny amou-a desde que a começou a ouvir na rádio aos 10 anos (ela cantava com a irmã). Conheceu-a uns anos mais tarde, a quando do inicio da sua carreira (juntamente com os Tennessee Two). Fizeram uma parceria (primeiramente musical) que durou uma vida inteira.

Nem tudo foram rosas. Johny Cash tinha uma relação complicada com as drogas, o que o quase destruiu. Era casado com uma mulher por quem nada sentia. A salvação dele foi a bela June, que o seguiu e tirou da beira de um abismo.

June também viveu casamentos conturbados, no fundo sabia que o seu melhor amigo (Mr. Cash), era também o homem que amava.

Quando finalmente Johnny se livrou das drogas e se divorciou, pode, por fim, casar com June (ao fim de uns quinhentos pedidos rejeitados).

Foram a personificação de um conceito tão abstracto como o de, "Almas Gémeas".

Johnny Cash inspirou milhões, June Carter foi a inspiração e a alma dele.

June morreu em 2003, 4 meses depois morreu Johnny. Tiveram um filho em conjunto, viveram e partiram juntos.

Deixo-vos com a minha música preferida do Johnny Cash, Ring of fire (escrita imaginem por quem? Pela June). Foi lançada em 1963. Advinham o Mês? Junho (June, pois claro).

segunda-feira, 8 de março de 2010

Óscares


Olá meus amigos. Como não poderia deixar de ser, tenho mesmo de comentar os Óscares este ano.
Confesso que não assisti em directo (muito devido ao sono e ao facto de o meu pai estar a ver um filme do Steven Seagal nesse momento), mas é para isso que existem as boxes, para gravar... Acabei por ver hoje aquilo tudo.

Notas pessoais: Vitória para um filme com uma conotação política muito forte, The Hurt Lucker da Katherine Bigelow (para mim não era o melhor). No entanto fez-se história, finalmente uma mulher ganhou a categoria da realização (se bem que a Sofia Coppola já devia ter ganho à uns anos por Lost in Translation)
Mais uma vez a academia esqueceu-se do génio que Quentin Tarantino é (mas porque raio não gostam dele?). Christoph Waltz (Caçador de judeus do Inglorious Bastards) lá ganhou o prémio de melhor actor secundário (justíssimo). A Sandra Bullock também ganhou no prémio homónimo (como foi possível ganhar à Merryl Sreep e a Penelope Cruz?), sendo que a menina Sandra um dia antes tinha ganho um Razzie (prémios para os piores), por um outro filme onde entrou no ano transacto. Bem, acima de tudo não houve grandes surpresas.
Gostei da Homenagem que fizeram ao John Hughes. Nunca foi agraciado com nenhum Óscar, no entanto, foi dos poucos que (como foi dito nos oscares) "tratava as crianças com adultos em desenvolvimento". Breakfast Club, Sozinho em Casa, Porkys, Uncle Buck, ele compreendia a mente de toda uma geração e ajudou a mudar a forma como as pessoas olhavam para os adolescentes.

Depois veio o momento "Tualeite" da noite. A quando da homenagem aos filmes de terror, podemos ver as brilhantes prestações da Kristin Stewart (que tossiu mais do que falou) e do seu amigo lobisomem (Taylor Lautner, o dos abdominais), que claramente parecia tão entusiasmado como um morto no dia do seu funeral, enfim um terror (áh, então está certo, está a homenagem feita).

Adorei o número de entrada do Neill Patrick Harris (da série How I met your mother, brilhantemente traduzida para, Foi assim que aconteceu). Ele dançou, cantou, já tinha gostado dele a apresentar os emmys, mas aqui ele superou-se.

Os apresentadores foram contagiantes na forma como interagiam com a audiência. Alec Baldwin e Steve Martin tiveram uma química fortíssima durante toda a apresentação, fartei-me de rir com a paródia que eles fizeram com o filme Actividade Paranormal, enfim foram brilhantes.

Ai os Óscares, os Óscares! Certamente não são o que eram antigamente, se isso é bom ou mau já depende da perspectiva de quem os vê, se bem que este ano houve consenso ao dizer que este espectáculo teve muita qualidade.

P.S O Avatar só ganhou em categorias técnicas (Claro com tantos milhões investidos). Isto só prova que muito dinheiro não gera muita qualidade em termos cinematográficos.
Não podia também deixar de falar do Star Trek (adorei o filme). Lá conseguiu ganhar um Óscar; Melhor Maquilhagem (melhor que nada).

Deixo-vos com a paródia que vos falei em cima. Steve e Alec no seu melhor.




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sábado, 6 de março de 2010

Shutter Island (Lê-se "ailand", não aisland ok?)


"To live as a monster or to die as a good human being"

"Com a breca" meus amigos. Um filme que à partida podia ser clichê (chavão vá) , acaba por ser um desafio. Mostra-nos que somos seres falíveis, que a nossa mente é um labirinto e facilmente nos pode trair.
A direcção do Martin Scorsese é genial, retoma a ideia de que o que não se vê acaba por ser mais assustador do que o que se vê.
Recomendo e não digo mais nada (deixo o resto para a tela de cinema).


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sexta-feira, 5 de março de 2010

Jamie Cullum


Hoje e depois de uma semana difícil, nada melhor que chegar a casa, pôr a musica certa a tocar e finalmente relaxar... Foi o que fiz, com a ajuda do meu amigo Jamie Cullum.
No seu metro e sessenta e pouco ele consegue ser grande. Toca uma espécie de jazz progressista, mas tem umas incursões no rock, pop, blues. Este senhor acaba por ser muito eclético. Inspira-se em senhores como Tony Bennett, Frank Sinatra, Jimmy Hendrix, Nine Inch Nails, por isso não gosta de ser catalogado (e eu também odeio catalogar). Acima de tudo, ele é um músico do mundo.
O seu melhor amigo é um piano, juntos formam uma excelente dupla, desconstroem a normalidade e tornam-na em música.
Em Maio vai estar em Portugal (com muita pena minha não comprei os bilhetes a tempo, já estão esgotados).

Enfim meus amigos, numa semana em que deu na televisão o Festival da Bimbolândia (digo festival da canção), nada melhor do que acabar com Jamie Cullum.

PS. Não tenho nada contra o festival da canção, antes pelo contrário. Só acho é que o espírito deste tipo de programas se perdeu no tempo. Falta modernidade e originalidade aos intérpretes, letristas, enfim a Portugal.


Deixo-vos com o meu amigo Jamie. Importa referir que esta música é um original de Pharrell Williams (um senhor dos Hip-Hops), mas que o Jamie teve o condão de transformar (agrada-me mais a versão dele).


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quarta-feira, 3 de março de 2010

Musicoterapia


A música faz parte de todo o mundo.
É incrível verificar que tudo gira em redor de uma banda sonora.
Namoros, Desamores, Felicidade, infelicidades, aventuras desventuras, idas para a faculdade, escrever em blogs (ok estas duas últimas eram pessoais). A verdade é que tudo tem uma banda sonora de fundo. Essa banda sonora define o filme da nossa vida. A música acaba por ser uma maneira de nos lembrarmos dos momentos, das pessoas, dos beijos, dos gracejos.
Não devemos criticar a música isoladamente, devemos tentar enquadra-la de acordo com o contexto e o propósito a que está inerente. Assim rótulos como comercial e independente, não significam mau e bom (respectivamente). Se não vejamos; muita gente goza com as festas de bairro por ter música "pimba", bem, mas se calhar pôr Chopin ou Bethoven em vez que Quim Barreiros, não faria muito sentido.
Tudo se resume a gostos pessoais, não há propriamente certo ou errado, há simplesmente música que por um ou outro motivo nos toca cá dentro.
Por isso, oiçam música! Não se fechem a estilos, rótulos e preconceitos. Oiçam o que vos apetecer na altura que bem quiserem. Construam a vossa banda sonora, realizem o vosso filme, no fim se quiserem partilhem com as pessoas que quiserem que façam parte desse filme.
Vivam a música ao sabor da vida...

Já agora oiçam a que vos sugiro a seguir.



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segunda-feira, 1 de março de 2010

Let them be your friends



"Geez, they really changed my life". Foi o que milhões de americanos disseram entre 1994 (quando surgiu) até 2004 (onde milhões de pessoas assistiram ao ultimo ep. em ecrãs gigantes espalhados pela América). Ao todo foram 238 episódios (dava um por semana), uns amavam, outros odiavam, mas ninguém lhes era indiferente.

À minha casa chegou anos depois (como é normal em Portugal), Corria o ano de 2002, quando a rtp1 teve a ideia de dobrar as vozes destes meus 6 amigos. Advinhem lá? Foi um flop gigantesco. Passou então para a rtp2 (em 2004, versão original) e foi ai que comecei a assistir com assiduidade (ao ponto de levar a minha mãe à quase loucura com o genérico inicial, pois ouvir tal melodia significava que ela não iria poder ver o telejornal). A verdade meus amigos é que Chandler, Ross, Joey, Rachel, Phoebe e Mónica, ajudaram-me numa fase difícil (armário, e dos bem grandes). Ajudaram-me na altura em que "usava" borbulhas e ainda hoje me ajudam (agora só com ocasionais pontos negros). Não sou minimamente imparcial quando falo desta série, por isso é me difícil avaliá-la qualitativamente (acho-a tipo a maior), assim sendo prefiro avaliá-la sobre a questão cultural. Friends acompanharam a evolução de um país e uma geração durante uma década. É possível gozar com os penteados de 94, com as calças usadas até ao pescoço. Com os episódios em que o Chandler chegava com um portátil todo iluminado ao dizer que tinha 32 de memória ram. Podemos vislumbrar inúmeras referências políticas, alterações de linguagem e no final, as rugas dos actores.
Enfim aquilo tornou-se tão famosos que até os japoneses copiaram o formato.

Por tudo o que eu acabei de referir, pelos vídeos que vos deixo e por muito mais que não consigo explicar, a verdade é que estes amigos tornaram-se meus amigos. Esta série tornou-se "aquela série" para mim.






I`ll smell you all later