quinta-feira, 18 de março de 2010

Ser diferente num mundo igual


Foi ao ler a capa da revista Sábado (que por acaso sai à quinta) que me ocorreu falar sobre Síndrome de Asperger.
A capa falava de doenças raras e muito características. Pois bem, nada mais raro e característico do que Asperger.

Há já algum tempo que pesquiso sobre este desvio padronal.
A verdade é que um indivíduo portador de Asperger destoa numa sociedade padronizada.
Apesar de ser considerada uma doença, eu não o vejo como tal...

Imaginem uma família de guaxinins numa cidade grande.
Agora pensem que era assim que se iriam sentir se tivessem Asperger.

Falei, falei e ainda não disse o que este síndrome era na realidade.
Os seres humanos à partida vêm dotados de conceitos base, desde já o senso comum, capacidade de socializar com o outro, capacidade de mentir.
Pensem o que aconteceria se de repente perdessem todas estas capacidades, se deixassem de perceber metáforas, ironias, brincadeiras. Porém saberiam tudo sobre as estrelas, sobre matemática, enfim até sobre berlindes, se fossem esses os vossos objectos de interesse. Ufa, a vida seria bem mais complicada não? Batalhas diárias para sair de casa, ter medo até da mais pequena palavra que não esteja relacionada com o mundo à parte onde a mente deles vive enclausurada. Enfim ter Asperger é ser demasiado diferente para ser considerado “normal”.
A questão é que pessoas como Einstein e Newton possivelmente tinham Asperger. E esta hein?
In your face stupid normality!!!
É certo que um ser humano com síndrome de Asperger tem o triplo das barreiras das pessoas ditas "normais". O que os torna mais admiráveis (triplamente).

Não se fechem às diferenças, abracem-nas!

I`ll smell you all later

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