quinta-feira, 27 de dezembro de 2012



É verdade, 2012 está acabar. A boa notícia é que não vai acabar da forma como muitos previam (explosões e cataclismos só para o lado de alvalade). Eu prevejo que vá haver 2013, mas para entrar devidamente no próximo ano há que fazer um balanço deste. Se, por acaso, omitir algo que achem importante comentem que eu finjo que dou importância.
                Pois é, como destaque internacional, a partida e chegada do meu primo de Itália. Como negativo, ressalva para o que ele trouxe consigo de Itália, dez quilos e um namoro a longa distância (vamos esperar que ele não seja assíduo no meu blog).
Na cultura, morreu o senhor que fazia de Darth Vader nas cenas de luta do ep. IV, V e VI do Star Wars. Foi lançada a sequela do filme erótico-badalhoco Piratas, intitulado Piratas II (do produtor de “Enterra-me sua majestade”). Outro destaque, é o início e o fim da casa dos segredos, que atendendo aos atributos apresentados se poderia chamar “Como fazer que os nossos pais nos dêem mais valor, em três meses” (Obrigado Teresa Guilherme).
A nível Nacional, destaque para a promessa de um 2013 com menos sacrifícios e depois a despromessa e depois a repromessa, seguida da redespromessa. No fim de contas temos um rei mago, um coelho, um jesus, carpinteiros desempregados, grávidas do espirito santo, vacas e bois. Portugal é um presépio vivo, se bem que no presépio não há coelhos, mas pareceu-me pertinente colocar aqui. Agora que penso nisso, o Papa já diz que o presépio não tem nem vacas, nem burros, nem nada, só plantinhas. Além disso, o Papa criou um Twitter para responder às questões dos fiéis. “Papa, eu estou aqui com uma meretriz e não quero apanhar a sida, será que posso usar o preservativo?”, “Sim, mas só se for amor verdadeiro”. Obviamente será o Papa a responder a todas estas dúvidas do Twitter.
Para 2013 desejo que o Passos Coelho pare de se referir a nós como “amigos”, enquanto escreve mensagens no Facebook e que pare de assinar como “Pedro”. Com a breca, eu pedi um primeiro-ministro e não um amiguinho. Espero que o Vitor Gaspar deixe de parecer que está a ter um AVC, enquanto fala.
Queria também (é mais um sonho) que a oposição se transformasse em contraposição. Queria que o Jerónimo de Sousa parasse de dizer “troika estrangeira” (porra, havia de ser troika da Brandoa, não?). Espero que o António José Seguro ganhe personalidade, que a senhora dos Verdes se reforme e que o PP… Bem, desses já não espero nada.
Anseio por criatividade em Portugal, propostas, medidas, projectos. Se nos lamentarmos somente 1 mês por ano, teremos 11 meses para procurar soluções.
Mais importante que tudo, desejo que o Benfica seja campeão e que eu não apanhe tétano.
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

The calceteiros strike back


  
  Já dizia a minha mãe : “Pois, andas aí de corpinho bem feito e depois constipas-te!”
  Já devem saber do que vos vou falar; calceteiros portugueses. Pois é meus amigos, estes indivíduos estão por de trás da maior conspiração do mundo. Com as consecutivas greves que têm existido, desde médicos, passando por estucadores e agora estivadores, são os calceteiros que mais ganham.
  Vejam bem, por cada greve cerca de 1% da calçada portuguesa é arremessada. Quem é que vai por trás arranjar? O calceteiro.
  Calcetar nem sempre foi a tarefa mais bem remunerada, e era um pouco incerta, mas agora tudo graças às greves organizadas por Facebook (iniciadas por calceteiros, de certeza) e mais as greves da CGTP (calceteiros), tudo se conjuga. No futuro, para evitar a extinção da calçada portuguesa, o lema vai ser “calcetar o país para a frente”. Vamos ser pobres, mas ter uma bela calçada.
  Agora lembrem-se que por cada cabeça a sangrar abundantemente, um calceteiro estar-se-á a rir e a pensar “muhahahaha, ainda bem que calcetei só q.b., de forma que o calhau se soltasse com facilidade”.
  Para finalizar, revelar-vos o segredo do 11 de Setembro. Foram calceteiros emigrantes portugueses que estavam a fazer pontaria aos aviões.

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domingo, 11 de novembro de 2012

"Gosto"


É engraçado a necessidade que nós temos de partilhar estados. E não é só estados de espirito. Eu tenho para mim que, hoje em dia, até gases furtivos se partilham no facebook e afiliados.
Pergunto-me como seria se de repente estas pessoas ficassem privadas destas tecnologias. Será que enviariam cartas registadas com aviso de recepção a dizer “Hoje comi um cozido à portuguesa e estava estupendo lol”?
Se calhar abrem a janela e metem-se a cantar “aquela” música com frases dissimuladas que funcionam como “indirectas” para a cara metade. Estou a imaginar um Facebookodependente a abrir a janela para partilhar uma música que contem indirectas. “Oh Maria dá-me o pito, oh Maria dá-mo já”.
Levanta-se o problema dos “gostos”. Não havendo Facebook seria muito difícil ter o feedback dos outros. No caso da carta registada, o destinatário teria de remeter para o remetente a figura de um polegar a apontar para cima em sinal de “gosto”. O que, convínhamos, ficaria caro. Para além disso, ter somente um gosto numa publicação é muito fraquinho. Teria que se mandar uma série de cartas a dizer a mesma coisa e esperar que as pessoas respondessem e comentassem. Respostas como  “ahah comexte cuxido a portugeza? Vaix dar buéx de peidux”, seguido de a figura de um polegar para cima, seriam ansiadas.
Agora imaginem que viveriam sem o meu blog…
Acalmem-se! Estava só a brincar. Estou aqui para ficar.  
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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Profissões em risco



Vivemos numa altura em que a greve parece ter pegado moda. Todas as pessoas de (quase) todas as profissões saem à rua para reivindicar os seus direitos. Aparentemente todas têm razão de queixa, desde médicos a camionistas, passando por taxistas e farmacêuticos.
Porém, irrita-me ver profissões a serem secundarizadas. Se há profissão que ao longo dos anos tem sofrido estigmas e tem razões de queixas para se manifestar, é a dos Paneleiros.
Todas as pessoas conspurcam essa profissão. Utilizam-na pejorativamente como insinuação que o colega pratica o coito anal com homens, ou então usam-na para cumprimentar o transeunte, desde que esse seja amigo.
Será que nunca pensaram que ao dizerem “oh paneleiro anda cá que eu tenho trabalho para ti” estarão a induzir centenas, não, unidades de paneleiros que pensam que estão a ser chamados para uma entrevista de trabalho. Sendo que na realidade essa frase não se destina a eles, mas sim para a pessoa que está ao lado e que nada tem que ver com a profissão.
Já não se fazem panelas como antigamente. Antigamente perguntar “pode dizer onde fica o paneleiro?” teria direito a uma resposta concreta e indicaria a loja onde se fabricariam panelas. Hoje em dia essa pergunta tem apenas uma resposta (e de mau gosto), “Fica mesmo à minha frente”.
No entanto, eu não os vejo a manifestar-se. Aliás quando um amigo meu me disse que viu nas notícias “o maior desfile de paneleiros do mundo” na holanda, os meus olhos brilharam de felicidade, pensava eu que estávamos a falar de panelas. Na realidade ele estava-se a referir a senhores com roupas coloridas e que nada têm que ver com utensílios de cozinha.
Espero ansiosamente que os paneleiros venham para a rua reivindicar mais trabalho e melhores condições para fazer panelas. Afinal se todo o político tem direito ao tacho, porque raio é que ninguém mais faz panelas?

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PS - Odeio-te trem de cozinha da "Ideia Casa"

domingo, 14 de outubro de 2012

Manifesto Agrião só para pessoas



O cozinheiro Henrique Sá pessoa é um “bacano”. Hoje aprendi imenso sobre agrião. E se há pessoa que percebe de agrião, é o Sá Pessoa. Sempre soube que aquilo era azedo e tinha um sabor forte, só não sabia era que isso era uma qualidade. Segundo o Sá, efectivamente, é. Além disso aprendi imenso. Parece que o agrião vem da Ásia e em inglês se chama watercress. Sem falar que existe um filme que tem agrião no nome (The Watercress Girl). E há mais… Maionese de agrião!!! Sabem como se faz maionese de agrião? Apontem crianças! Abrem um frasco de maionese, picam agriões (q.b.), misturam e voillá, maionese de agriões. Para quem acha que isto é demais, esperem só um bocado.
Sabem como se faz uma omeleta de agriões? Esta vai-vos deixar de queixo caído. Batem-se 4 ovos (duas pessoas), põem-se os ovos na frigideira com óleo quente, picam-se os agriões. Agora atenção, esta é a parte difícil, juntam-se os agriões (lavados e picados) à cama de ovos e dobra-se até ficar em forma de “D” e voillá.
Apesar de tudo, algo em mim permanece traumatizado. Mantenho a imagem, petrificada, no meu cérebro, da minha santa mãe a dizer “Come a sopa de agriões até ao fim!”. Foi algo que nunca ultrapassei devidamente. No entanto, o Henrique com o seu tracto fino e música jazz no programa provou-me que o agrião é nosso amigo e serve para fazer pratos, que embora dificílimos de confeccionar, aparentam ser um regalo para os intestinos, sim porque os agriões também ajudam no trânsito intestinal (eles, a Fátima Lopes e a Júlia Pinheiro).
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sábado, 6 de outubro de 2012

Carta aberta


Caras pessoas da empresa Comboios de Portugal, foi ao reparar nos repetitivos cartazes, a anunciar repetitivas greves, que eu me decidi por escrever esta carta. Em especial um chamou-me a atenção, esse cartaz em particular falava do alargamento da greve para os próximos dias, mas o que me chamou a atenção foi o que um cidadão indignado escreveu por cima. Em frente à palavra “greve” ele escreveu reaccionária. Depois, no meio da folha A4 que anunciava os dias da greve, foi escrito a seguinte frase: “A CP faz greve para chamar a atenção dos ricos, mas os pobres é que pagam”.
Ora, eu não subscreveria esta afirmação por completo, afinal os ricos também sofrem com isto. Basta pensar que com a greve, este nicho da população (cerca de 8%) tem pela frente mais engarrafamentos e mais noticias “aborrecidas” sobre esta temática que lhes é alheia. Por outro lado, as pessoas a quem querem fazer chegar esta greve (políticos), têm uma sensibilidade social igual à de um urso pardo que passou duas semanas sem comer. Por esta razão, era de pensar que além da população que utiliza estes transportes, também vocês (que perdem dias de salário) saíssem prejudicados com esta insensibilidade.
No entanto, parece-me que a maior dose de insensibilidade social parte de vocês. Se não vejamos, segundo apurei os trabalhadores da vossa empresa descontam regularmente para o sindicato, o que faz que nestas alturas os dias de trabalho “gazeteiros” sejam cobertos pelo fundo do sindicato. Sendo assim, vocês gozam os dias de férias que o governo tira ao resto da função pública.
Poderemos agora falar nas vossas razões, que as hão de ter e, possivelmente, escritas em acta. O problema aqui é que ter razões numa empresa mal gerida há tantos anos e que, encabeça a lista de empresas públicas que dão maiores prejuízos ao país, é algo pouco sensato. Principalmente na maneira como procuraram chamar a atenção para essas razões. A verdade é que a greve não vai fazer a empresa lucrar mais e, pior que isso, compramos títulos de transporte mensais, não podendo usufruir da qualidade e pontualidade do transporte.
“Deixe o carro em casa e venha de comboio”, parece-me uma frase bonita, colada em muitos dos vossos transportes. Torna-se algo ridícula em alturas destas não acham?
Obviamente, não vos tiro o direito à greve, só acho que um pouco de sensatez cai bem em qualquer cabeça. Como os meus pais me ensinaram “A nossa liberdade acabam onde começa a liberdade dos outros”. Isto significa que talvez haja outras maneiras mais eficazes de serem ouvidos sem provocarem este caos nas classes que nada podem fazer para vos ajudar. Não me parece que prejudicando os estudantes universitários, idosos que se deslocam a consultas médicas, ou trabalhadores da mesma função pública que vos acolhe, se vão fazer ouvir e resolver os vossos problemas.
Compreendo a insatisfação com o corte nas remunerações, o alargamento do período de trabalho e a falta de pagamento das horas extraordinárias. Porém, se reagíssemos todos como vocês, e muita gente se queixa do mesmo, o país parava.
Quando um país se sente tão à beira do precipício, o melhor é puxá-lo para cá e não desequilibrá-lo ainda mais.
Sem mais de momento,
N.P.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Cave dos segredos dos gordinhos


Acaba a silly season e recomeça a trash TV. Atenção, não há qualquer tom depreciativo nesta afirmação, é apenas uma constatação. Passamos o Verão debruçados sobre repetições de séries e ininterruptas telenovelas, para com a, quase e bem disfarçada, chegada do Outono nos venderem programas com um objectivo meramente de entreter.
Na sic vai começar um programa que, à semelhança do Biggest Loser, vai emagrecer gordinhos (gordinhos, gordões, lontras e mascotes do continente e do Jumbo), só que ao contrário do antecessor, em vez de os pôr a correr, vão pô-los a dançar, o que vai implicar uma série de coisas que passo a enunciar:
1º Sismo de magnitude elevadíssima em Portugal continental e maremotos nas Ilhas.
2º Ataques cardíacos. O que efectivamente os obrigará a fazer dieta, o que de forma indirecta os fará emagrecer. Não esquecendo o ataque cardíaco que nós próprios iremos ter quando virmos os flip flops e voos dos gordinhos.
3º Oh meu deus, os meus olhos, oh meu deus, o que é que a popota está a fazer a abanar-se com aquela força. Eu tenho pena é dos bailarinos, dançar com gordinhos daquele calibre na TV nacional é como entrar numa novela da TVI e o nosso par romântico ser a Maria Vieira (Parrachita).
Para competir com isto nada melhor do que juntar a família em volta da televisão para gozar com os filhos dos outros (e, quiçá, aliens) da casa dos segredos. Por um lado é bom, nas novelas as pessoas estão caladas, não há comunicação. Num programa destes é impossível estar calado, a família vai inevitavelmente comunicar e, acima de tudo, gozar com as preciosidades daqueles concorrentes.
Vai ser inevitável troçar quando eles não souberem uma capital de um país (mesmo que nós próprios também não saibamos), ou quando eles se enganarem a dizer uma palavra (porque nós não nos enganamos). Por mais que os tente defender aqui, a verdade é que a escolha dos concorrentes foi minuciosa e nunca teve por base os QI`s dos mesmos.
Em todo o caso, toda a gente vai espreitar, nem que seja para depois vir dizer que nunca viu aquilo, porque aquilo é má televisão. Amigos, não há má televisão, há televisão que tem resultados e depois há o “serviço público” que toda a gente defende, mas que ninguém sabe definir e/ou não vê. Mas isso dará outro post.
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sábado, 25 de agosto de 2012

Cheiras a xixi!


Decidi escrever um livro, estou aqui na dúvida ainda sobre o rumo e assim, mas já fui escrevendo umas coisitas, por isso o tempo que eu tinha para o blog tem sido repartido. No entanto, o blog é o blog, é onde junto toda a parvoíce e faço magia ou arte, como lhe queiram chamar (só não lhe chamem sinónimos de cocó).
Este verão é tramado, nas férias parece que fico mais cansado do que se trabalhasse. Isto de apanhar sol o dia todo cansa. Sem falar que chego à noite sem me conseguir mexer, acima de tudo derivado dos escaldões que apanho, o que faz com que ir à praia seja sofrível. Sem falar que as minhas costas parecem o mapa mundo, ou pior, sinto que as pessoas não se aproximam de mim na praia porque têm medo de apanhar alguma maleita meio complicada de pronunciar mas que provoca a morte, ou pelo menos, diarreias intensas.
E depois é complicadíssimo realizar actividades culturais na praia (“mirar as gajas não conta como actividade cultural). Não consigo ler o jornal porque não arranjo uma posição de conforto e quando arranjo vem o sacana do vento e leva-me o jornal. Não consigo ler livros na praia porque está demasiado calor para me conseguir concentrar na história e depois há as pópotas, balofos e crianças a correr, uns provocam terramotos e maremotos e outros mandam areia para os olhos, descubram vocês quem é quem.
No mar até se poderá estar bem, mas por um lado temos uma série de pessoas ao nosso lado com cara de quem estão a verter líquidos, o que me retrai na altura de mergulhar. O que mais graça me dá são as pessoas que após molharem os pés e as pernas, ficam-se pela cintura com um ar contemplativo e as mãos nas ancas. Passam-se 30 segundos e eles decidem não avançar mais e voltar para trás, com o sentimento de missão cumprida. Das duas uma, ou estão a tentar lembrar-se das estrofes do canto X dos Lusíadas, ou estão a fazer um belo xixi. O que me parece é que na realidade eles acham que ninguém percebe o que eles estão a fazer. Devem-se achar agentes secretos que estão a desenvolver uma actividade camuflada. A arma até pode estar camuflada, mas a acção é subentendida.
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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Regras para ser uma amiga estupenda (de um rapaz)


Olá amigos. Já repararam que em pleno sec. XXI as pessoas continuam a achar que um rapaz e uma rapariga não podem ser amigos? Pois bem, isto sucede porque quem pensa assim não tem nas mãos o “Manual das características da amiga perfeita que não suscite pensamentos de origem sexual, ou coisa parecida, por parte do rapaz” (nome apelativo, não é?).
Obviamente, a característica que todos os homens (se tivesse homens que lessem o meu blog) pensaram, foi que a principal característica é terem amigas feias. Ora, isso é extremamente desadequado, isto porque uma rapariga feia não é sinónimo de personalidade interessante, nem que saiba conversar e, acima de tudo, é muito mau andar a passear ogres, ou pior, lontras, o que invalida imediatamente as gordas.
Chegamos à parte em que eu vos digo que este manual (“Manual das características da amiga perfeita que não suscite pensamentos de origem sexual, ou coisa parecida, por parte do rapaz”, caso se tenham esquecido do nome) se foca nas características intelectuais da rapariga.
Primeiro que tudo, há que saber falar de puns, saber apreciar um bom pum e saber falar de cocó sem pudor. Não é por não falarem que nós pensamos que vocês não o fazem. De facto, não precisam de ir aos detalhes, mas a verdade é que a atitude “eu não tenho intestinos, nem rins e quando levo uma revista para a casa de banho e ponho a água do lavatório a correr, é porque estou a ler enquanto lavo abundantemente as mãos” não funciona. Nós sabemos o que vocês vão fazer, por isso mais vale admitir, em vez de nos gastarem dois rolos de papel higiénico a evitar que a poia faça “plof”.
Segundo predicado, devem saber falar de desporto, e quando não sabem, tentem parecer entendedoras, acima de tudo aprendam futebol, o que vos vai ajudar imenso na próxima viagem que realizarem de Táxi e vai evitar momentos de silêncio constrangedor.
Terceiro, bebam cerveja e não tenham medo de arrotar, saibam fazer concursos de bebida e não usem base para copos.
Último predicado para serem aceites no meio dos rapazes, nunca, mas nunca, falem de sentimentos de forma muito detalhada, e quando o tiverem que fazer, usem muitos palavrões. Agora que penso bem, usem sempre muitos palavrões.

P.S. Este manual funciona como atractor de amigos e não como atractor de amantes. Se seguirem estas regras a única coisa que os vossos amigos vos vão querer tirar é o número das vossas amigas mais femininas. Se quiserem saber o que devem saber para serem boas amantes, têm de adquirir o manual “Como satisfazer todas as necessidades físicas e intelectuais do meu namorado, sendo ao mesmo tempo uma estupenda bomba sexual, mas no entanto, tendo em atenção que ele gosta de ver a bola e não séries da fox life”
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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Já chegamos? Já chegamos? Já chegamos? E agora? Já chegamos?


O que mais custa é não ouvir a minha língua. É complicado estar num sítio longe da civilização, em que as pessoas emitem grunhidos estridentes e quase imperceptíveis, não se consegue perceber a língua que falam. Não! Não fui viajar para um país longínquo, falo-vos das viagens nos comboios da CP. A verdade é que sinto mesmo falta de ouvir falar a minha língua (deve ser assim que os emigrantes se sentem lá fora).
Eles (passageiros “habituais”) são tantos que, às tantas, o extraterrestre sou eu. E o mais assustador é que vêm em cores diferentes e com formas diferentes. Alguns parecem chateados, outros parecem surpreendidos, alguns sentem-se deslocados, comum a todos é o facto de utilizarem “gritómetros”. Gritómetros são aparelhos tecnológicos parecidos com o telemóvel, mas que são utilizados para gritar com a pessoa que estará do outro lado. Se isso é incomodativo? Sim, bastante, mas eles têm uma justificação para usar os “gritómetros”, é que aparentemente a pessoa que os está a ouvir do outro lado, estará muito longe, talvez até no estrangeiro e assim se eles não gritarem a voz não chega lá.
Outra interrogação que eu faço é se haverá vida inteligente no comboio? Do que eu pude decifrar dos dialectos que me afrontam em cada viagem, pude discernir palavras como “mini-preço”, “pingo-doce”, “continente”, o que mostra, claramente, quais são os seus locais predatórios e que utilizam para caçar.
Serão estes seres amigáveis? Uns são e limitam-se a passar a viagem como eu, alheados de tudo e com sorrisos furtivos devido às interacções que muitas vezes existem nestas viagens. Outros aparentam querer fazer mal a muita gente (provavelmente tiveram maus pais), são os chamados “bandidos”, “malfeitores”, “bandalhos”, “gandis”, “gatunos” ou “Miguel Relvas” (neologismo).
Outra característica típica da população dos comboios é o seu cheiro. Esse, é muito variável e pode ir desde caril a naftalina, passando por variados tipos de peixe, ocasional catinga e, por fim, aquele que eu denomino por “com a breca, cheira a morte”.
Por hoje é tudo. Nos próximos capítulos talvez vos leve ao deserto (comboio da Fertagus), ou finalmente desvende que o livro “viagem ao centro da terra” de Júlio Verne é baseado numa viagem minha até telheiras no metro de Lisboa.
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terça-feira, 3 de julho de 2012

May the force be with me


Hoje comecei a escrever este post sem ter um tema em vista. Isto é uma chatice quando se quer escrever e não há tema, a ver se sai alguma coisa de jeito.
Tenho visto muita gente vermelha ultimamente, eu acho que as pessoas querem ficar bronzeadas e acham que isso é uma coisa bonita (até aí tudo bem), o problema é que vermelho escarlate não é bronze, nem é bonito, é um monumental escaldão que vai doer mais que qualquer hemorróida e que, além disso, vai escamar e possivelmente a pessoa em causa vai ficar com as costas com o mapa de Portugal desenhado (ou a frança, quiçá a noruega, dependendo da forma da escamação). Posto isto, vim falar-vos de fantasias sexuais.
Agora prestem atenção, há que fazer distinção entre as fantasias que saem na revista maria e as que existem na realidade, como bom anfitrião que sou, deixo-vos um exemplo:
“A minha maior fantasia é fazer o amor com a minha namorada ao som do genérico dos Power Rangers” – In Maria (algures no sec. XXI)
Pois bem, é caso para dizer “go go power rangers”. Atenção, não estou de forma nenhuma a desconsiderar esta fantasia e a ser púdico (“ah e tal, a minha maior fantasia é praticar o amor aos pés da cama”), o que eu estou a querer dizer é que estas fantasias me parecem muito pouco sexuais e, neste caso, pertencem ao imaginário dos arguidos do processo casa pia (obviamente que, por ventura, o Ruca, ou o Noddy, também poderão resultar, dependendo do arguido).
Ora, feita a reflexão sobre a revista Maria e o seu conteúdo erótico (que é tão excitante como imaginar o Tony Ramos em tronco nu, isto para uma geração de homens com menos de 30 anos obviamente), importa agora referir verdadeiras fantasias sexuais dignas. Para isso sirvo-me de um especialista na área (eu) e vou utilizar a minha vasta cultura na temática para eleger o Top 3 de fantasias sexuais (é bem possível que a maioria tenha sido tirada da revista Maria).
Em 3º Lugar  - Fazer o amor numa Zundapp Famell de duas velocidades na sua velocidade máxima (quase 30km/h). Esta é a proposta que eu faço para os corajosos e que gostam de viver no risco (e acima de tudo para aqueles que tenham uma zundapp e um extra para montar). Desaconselhado a obesos e a pessoas que tenham nascido depois de 1940.
Em 2º lugar – Praticar a cópula ao som do hit “a garagem da vizinha”, num concerto do Quim Barreiros.
Nota: Não existe a preocupação em ser apanhado, pois estará tudo demasiado bêbedo no concerto para reparar. Atenção, devido à musicalidade deste trecho sonoro, há que ter uma grande força de vontade para evitar cantarolar durante o acto e essa é a missão mais complicada, só superada pela dificuldade de estar sóbrio num concerto do Quim Barreiros.
Em 1º lugar – Fazer o coito numa convenção de star wars como uma mulher/homem/dois bonito(s). Ora, este é sem dúvida a fantasia sexual mais engenhosa e difícil de concretizar, não se resume só a convenções de Star Wars, mas em qualquer convenção onde a taxa de mascarados é tão elevada como a taxa de virgens. Principal dificuldade, fazer com que os amigos acreditem realmente que isso aconteceu e mesmo que consigam, eles vão pensar que se “afiambraram” a um camafeu.
P.S. A princesa Leia com o bikini dourado na cena com o jabba the hutt é a fantasia sexual mais fixe e ao mesmo tempo a mais complicada de concretizar, portanto, se és fã do Star Wars e não és um camafeu, deixa o contacto no blog...
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sábado, 23 de junho de 2012

1+1 = 3


É melhor sorrir ou é melhor chorar? O que é mais correcto afinal? Devemos ser sempre optimistas e não nos podemos dar ao luxo de estar pessimistas? “Luxo” é uma palavra engraçada de usar neste contexto, utilizamos muitas vezes expressões como “não me posso dar ao luxo de sentir isto ou aquilo”. A verdade é que sentir não é um luxo, é mais uma necessidade, nós precisamos de sentir e não sentimos sempre o mesmo. Por isso, não podem ser as outras pessoas a dizer-nos a atitude que devemos tomar, ou o sorriso que devemos usar. O ser humano tem disponíveis uma série de apetrechos que pode e deve usar de acordo com a sua conveniência e não é conveniente ser sempre excessivamente optimista, ou negativista, pois ambas as situações são excessivamente ilusórias. O mundo não gira à nossa volta e não nos quer tramar ou beneficiar, nós é que giramos à volta dos diferentes mundos, que por sinal giram à volta uns dos outros. Devemos sentir quando sentimos e mostrar quando e a quem acharmos que devemos mostrar. Devemos acreditar quando é possível acreditar e ficar tristes quando a situação não pede falsas esperanças. A realidade é a mais dura das verdades e é essa que temos de encarar. 
Não podemos deixar que ninguém nos diga o que devemos sentir e no que devemos acreditar, eu já não acredito numa série de coisas e é melhor assim (o pai natal não é real, o coelho da páscoa também não, o cabelo do Toni Carreira vai pelo mesmo caminho, perdoem-me a quem ainda não sabia). O extremismo aumenta o tamanho do tombo, por isso vivam felizes nas entrelinhas e tristes a espaços.
P.S. Portugal vai ser campeão europeu, nisso podem acreditar…
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domingo, 10 de junho de 2012

Adoro a paisagem de verão


 Hoje resolvi sucumbir à minha natureza profunda e assim sendo vim-vos falar de um tema com uma profundidade enorme. Sim, vim aqui falar-vos de fracturas expostas não cicatrizadas.
 Apanhei-vos! 
 Eu era incapaz de falar sobre isso, o meu tema de hoje é bem mais intelectual. Micoses. Não me interpretem mal, não tenho nada contra micoses, podem ter à vontade micoses no escroto e assim, só agradeço é que não a exponham. Se no escroto é mais difícil a exposição, por outro lado, quando a micose se instala no dedo do pé e ainda por cima é  verão, então temos a receita para o apocalipse. Um apocalipse repleto de fungos e de cheiros capazes de fazer encolher o mais excitado dos Zezés Camarinhas. Se num rapaz é condenável, numa rapariga é contraproducente (principalmente porque sou um rapaz). Não estou a questionar os hábitos estilísticos de ninguém, até porque eu sou claramente contra o pente e a máquina de barbear (quero acreditar que o look “sem abrigo” está in), porém no caso de fungos e afiliados é toda uma questão de higiene, mas não se preocupem, eu tenho a solução. Peúgas! Eu sei que está calor e que querem mostrar os vossos pés e por a arejar o fungo, mas não o façam. Ponham o fungo enclausurado num qualquer tecido de algodão ou outro sintético, usem meias fininhas (e pretas para fazer pandã com o fungo) e acaba-se o problema (pelo menos o meu).
 Outra coisa que me faz confusão: Anúncios a pensos higiénicos que combatem o odor vaginal e onde metem meninas bonitas de perna aberta. Ok, odor vaginal e gajas boas não combinam. É como ter uma rapariga toda jeitosa com um grande par de “olhos” e um grande “bom gosto”, mas que se baba.
E é assim a minha vida…
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sábado, 12 de maio de 2012

With great power comes great awesomeness


Olá amigos, já há algum tempo que não vos escrevia, lucky bastards. A verdade é que para retomar o meu blog, decidi falar-vos de super-heróis. Pois é, na altura em que precisamos mais deles, insistem em manter-se em vias de extinção, a não ser na tela de cinema. Aí amigos, temos para todos os gostos, vestidos de preto e orelhas pontiagudas, vestidos de latão, até mesmo com as cuecas por cima das calças. Temos super-heróis com side-kicks gays, temos verdes, temos tudo. Assim sendo, a única forma de matar a fome por super-heróis é ir ao cinema e alhearmo-nos do nosso mundo demasiado realista. Daí que a maioria dos filmes com super-heróis tenha tantos espectadores, ou queremos ser como eles ou queremos que eles existam.
Bem, talvez existam, menos extravagantes e a usar boxers por baixo da roupa. Talvez o único superpoder que tenham seja a vontade. É provável que não tenham muitos espectadores, porque um herói não quer publicidade. Em princípio não terão um super-vilão acoplado e não serão necessariamente americanos. Se calhar nem serão estupidamente bem-parecido e com a depilação feita. No fundo para ser super-herói hoje em dia, basta que sejamos fieis a ideais e que lutemos por um mundo menos mau. Basta que não baixemos os braços frente a adversidades, implica que tenhamos muito medo (é o nosso super-vilão), mas que esse seja derrotado pela nossa coragem (é o mais parecido que podemos ter com super poderes).
Apesar disso, acredito piamente que eventualmente uma aranha me vai picar, ou que vou ser tão rico que irei construir um fato nada homossexual e cheio de estilo, quanto a ser verde dispenso.

P.S.  I`m Batman
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quarta-feira, 21 de março de 2012

Coisas estranhas na nossa casa - parte II


Em primeiro lugar é importante reter que piaçaba é o nome de uma palmeira. Posto isto, vim-vos falar do outro piaçaba, aquele que de palmeira tem muito pouco, a não ser que vocês limpem o cocó da sanita com palmeiras. O que, verdade seja dita, iria requerer uma boa dose de imaginação e força. Para além disso é, igualmente, necessário perceber que o nome piaçaba se refere à escova em si e não ao cabo, deixando o cabo órfão de nome. (aceito sugestões, mas para mim aquele utensilio deveria chamar-se “pau de piaçaba”, de forma a não ostracizar o cabo, que afinal de contas é o que sustenta a escova que mais cedo ou mais tarde estará na merda). Queria também salientar o meu desprezo por todas aquelas pessoas que tratam o piaçaba como “piaçá”. Que eu saiba, na língua portuguesa não existe o “ba” mudo, de maneira que se está lá, é para se ler. Porque se não, metam o piaçá no rá, ok?

Não sei se quero acrescentar alguma coisa. Pronto, não quero!

I`ll smell you all later 

quinta-feira, 1 de março de 2012

silêncio e sol


A solidão é dos sentimentos mais irónicos que existem. Como é possível sentirmo-nos sozinhos quando sete mil milhões de personalidades nos rodeiam? É incrível a falácia que esta interrogação apresenta. As pessoas não nos rodeiam a nós, rodeiam espaço que nos circunscreve. Porém esse espaço é comum, não nos pertence, no nosso espaço só deixamos entrar determinadas personagens em determinados momentos.
A solidão pode ser momentânea ou pode ser duradora. Podemos nos sentir sós no meio de uma multidão, porque quem nos preenche não está lá. Existem preenchimentos voláteis que nos acalmam a sensação de estar só durante um certo tempo, mas é inevitável que, por vezes, uma sensação de vazio prevaleça. Às vezes queremos ser sós, mas não estar sós. Percebem? Há um espaço muito dentro que não partilhamos, ou quase nunca partilhamos, mas gostamos de ter pessoas com que sabemos que caso queiramos revelar esse espaço, elas lá estarão para o abraçar.


I`ll smell you all later

P.S. Este post é dedicado a todos aqueles que se sentem maltratados, ostracizados, abandonados. Não há razões melhores ou piores para se sentir a solidão. Não é uma coisa racional, não há solidões mais justificáveis do que outras. Desde aqueles que não têm ninguém, aqueles que acham que não têm. Só, está o sol e ele não se esquece de brilhar.
Enfim, amanha será sempre outro dia.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

50/50


E se de repente fossemos confrontados com um vocabulário técnico e desumanizado e que a única coisa que conseguíssemos retirar fosse que temos cancro? Um tipo de cancro raro e devastador, a avaliar pelo nome demasiado comprido e específico. Se a esse juntarmos a incompreensão por aquilo nos ter surgido no suposto apogeu da vida, sendo nós pessoas aparentemente saudáveis e o facto de estatisticamente só termos 50% de hipótese de sobreviver.
 Este é pois um previsível epiteto de um “dramalhão” de fazer chorar as pedras da calçada, tirando o facto de não o ser. Esta pelicula, protagonizada pelo Joseph Gordon-Levitt, ganha por aligeirar a dor, sem nunca aligeirar a temática. Não se goza com quem tem cancro, mas antes com o próprio cancro. Passamos 1h30 a oscilar entre gargalhadas ensurdecedoras e lágrimas furtivas. O triângulo de actores composto pelo Joseph, o Seth Rogen e a Anna Kendrick dão cor a uma, suposta, história marcada a preto. No final do filme vamos reflectir e pensar sobre a nossa vida e sobre a condição humana. O impacto do filme varia de acordo com a sensibilidade que se tem à dor do próximo, mas dificilmente nos deixará indiferente.
Em contagem final para os Óscares, este pareceu-me ser um filme que mereceria estar nomeado. Um dos melhores que vi este ano.

P.S…O blog já fez dois aninhos. Ora bem, nesta idade eu já conduzia, fartava-me de ver apêndices mamários, tinha uma “cabeçorra” monstruosa e comia Nestum.
I`ll smell you all later 

domingo, 8 de janeiro de 2012

Carta de absolvição


Olá amigos. Este ano decidi que quero aprender a tocar piano. As más noticias é que já decido isso vai para três anos consecutivos e, até ver, o mais perto que tive de tocar piano, foi quando fui a uma loja e de facto literalmente toquei num piano. Bem, talvez o mais semelhante a um piano que tenha, seja o meu teclado, espero que a música que sai dele vos agrade.
Feita, mais uma, das minhas divagações inconsequentes iniciais, vou entrar no tema principal. Riscos. Jogar pelo seguro é uma coisa que, como todas as outras, não deve ser utilizada excessivamente.
Utilizamos políticas gastas, métodos de ensino rigorosos e padronizados, deixamos de criar pensadores, para começar a criar debitadores.  Amigos, os nossos maiores limites, somos nós próprios que os colocamos. Não devemos ter medo de arriscar. Prefiro ser um “loser” e pelo menos ter tentado, do que ficar na sombra a minha vida toda. Se nos cortam as pernas, temos de tentar voar. As amarras que nos agarram, fomos nós que as comprámos. Temos o direito e o dever de usar a democracia e sermos audazes, partilharmos as ideias. A política do mal dizer não chega para ir a lado nenhum. Se eu sei que está mal, não vale a pena ressalvar e desgastar mais, o segredo está em procurar soluções. Certo que procurar é diferente de encontrar, mas se não procurarmos torna-se muito mais difícil encontrarmos. O fatalismo é para os fatalistas que pairam por aí. Eu vivo e enquanto vivo quero mostrar que vivi e vou vivendo. Podem esquecer a minha cara, mas eu quero que se lembrem da minha pegada. Acho que esta é a forma mais equilibrada de pensar. O derrotismo só acelera a derrota. Por isso mesmo, chega de apenas aplicarmos o que já foi aplicado o que vem nos manuais, o que os outros dizem, o que os outros escrevem. Pensem por vocês. Ao pensarem por vocês, estarão a pensar em todos nós.
Já que somos livres, então chegou a altura de nos mostrarmos livres.
I`ll smell you all later

domingo, 1 de janeiro de 2012

2012 à Futre


Pois bem amigos, um ano à Futre é o que vos desejo a todos. “Oh grande mestre, que quer dizer isso?” – Perguntam vocês. Ora bem, um ano à Futre é um ano cheio de acontecimentos geradores de dinheiro. Um ano à futre é um ano em que vamos aparecer em todo o lado e experimentar um pouco de tudo (desde tentativas a cargos directivos no Sporting, a anúncios do licor beirão, ao Vibroplate, ao Dakar, à Meo, enfim a tudo). Futre é pois o maior emplastro empreendedor dos nossos tempos. Expressões como “dar uma à futre” devem ser integradas na língua portuguesa, pois são sinónimos de boa fortuna. Aliás, para quê 12 desejos? Bastava pedir “quero ser o Paulo Futre” para tudo se realizar.
Parvoíce à parte, espero para vocês o mesmo que espero para mim (menos aquilo que possa entrar em conflito de interesse, como ganhar o euromilhões). Divirtam-se muito este ano e, independentemente de tudo o que nos f.. lixa, não desistam. Lutem para f..-los também.
Estes são os meus mais sinceros desejos para todos (os 2?) internautas frequentadores do meu estaminé.
I`ll smell you all later

P.S. Este post é dedicado aos 16+1 seguidores. Sendo que o plus one é o melhor seguidor chinês da actualidade e vai trazer Charters de mais chineses para o meu blog. “chop soi” para todos eles.