sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Abaixo o tempo!


O Tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo, tempo tem. (By: Estação de metro do Marquês de Pombal)

Pois é meus amigos, quantas vezes já demos por nós a tentar parar o tempo, outras vezes a tentar atrasa-lo e, por vezes, queremos avança-lo. Quantas vezes quisemos apagar o tempo?
Enfim no fundo gostávamos de ser Meo-boxes (ou zon boxes, porque eu não discrimino ninguém), desta forma fazia-mos fastforward nos momentos entediantes, rewind nos bons, delete nos péssimos e freeze nos que valem a pena ser prolongados.
A verdade é que contra o tempo, só o tempo impera, por isso a única coisa que podemos fazer é jogar com os momentos na nossa cabeça. Momentos que eterniza-mos na mente, momentos que apagamos e os constantes flashbacks das ocasiões que nos fazem sorrir a cada vez que o nosso pensamento recai sobre elas.

That`s the way it is. Somos bichos estranhos num dia queremos avançar o tempo e no outro choramos por ele voar sobre nós. Temos um comando um bocado estragado, que por vezes bloqueia a nossa zon box mental (vêm? usei as duas boxes das companhias mais famosas, mas, para não me chamarem racista, acrescento clix box, vodafone box, cabovisão box, acho que não há mais.




Oh well, "People are strange" (Doors).
Se há bandas que não parando o tempo, conseguem permanecer nele ao longo dos anos são os Doors. Esta é a minha sugestão musical para hoje. Mais que um conjunto de músicas, Doors são um conjunto de poemas (do grande Jim Morrison), com uma melodia simples e com uma força enorme.

I`ll smell you all later

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