domingo, 21 de fevereiro de 2010
Para o pior cão do mundo
Quando se tem um cão há determinadas expressões que se tornam quase indispensáveis no dia a dia. "Não faças xixi ai!", "Não faças coco ai", "Não mordas isso", "Esse braço é de quem?" "Devolve o braço ao senhor", "Não roas a perna da cadeira", "Não roas a perna do senhor", "Não destruas o jardim", "Para de fazer amor com a minha perna!".
A verdade é que o meu Grant`s é a personificação de todas essas expressões!
The thing is...Bem, eu já não me imagino sem ele… E agora que ele está a ficar velhinho cada vez consigo imaginar menos como será chegar a casa e não o ver, não brincar com ele, não poder...Não poder ser dono dele!
Não falemos de coisas tristes, tenho a certeza que ele tem uma mansão cheia de ossos e pernas de variadíssimos indivíduos para roer, no céu dos cães.
Importa agora descreve-lo para vocês terem uma noção da carga de trabalhos que ele (ainda hoje) me dá.
É um boxer, que nasceu para brilhar (tem uma estrela no cimo do focinho). Quando era cachorro adorava colo (das senhoras claro), adorava comer (mesmo tudo, desde folhas até balões). Era um sacana de um saltitão, as pessoas tinham que ter uma grande condição física para ele (já jovem adulto) não as derrubar. Mas acho que todos gostavam de o ver saltar, era divertido velo perseguir bicicletas (não era tão divertido para os ciclistas).
Enfim, that`s my boy.. Nunca o consegui ensinar grande coisa..."Senta grant´s", dizia eu, bem ele limitava-se a saltar..."Deita grant´s", e o magano saltava. Também era bom na arte do futebol (furou umas mil bolas, acho que é por isso que nunca fui lá grande jogador).
É engraçado o laço que criei com um ser não pensante (pensam eles, pois o Grant´s é mais inteligente que muitos seres ditos pensantes). Tenho-o desde os meus 7 anos, queria o ter para sempre. Aliás vou-o ter para sempre, vou-me lembrar sempre. Ele é o pior cão do mundo, eu sou o pior dono do mundo. Juntos somos a melhor dupla de SEMPRE!!!!
I`ll smell you all later
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Novamente o primeiro dia de aulas!
ResponderExcluirÉ estranha a forma como nos afeiçoamos aos animais, eu que não sou uma pessoa dada a animais, que basicamente tenho o meu cão porque ele foi-me impingido pela minha vizinha, e que raramente brinco com ele, sinto-o como algo ou melhor, alguém que já faz parte da família, ocupou o meu lugar de "benjamim da casa", como a minha mãe dizia cada vez que se referia a mim como pessoa mais nova da casa, encarregou-se de dar pelo menos um pulo em cima de quem chega a casa e logo de seguida ladrar para toda a comunidade canina por detrás dos muros altos e sujos com pegadas dele e portões arranhados pelas suas unhas a anunciar a chegada dos seus donos.